O Ministério das Relações Exteriores emitiu, nesta sexta-feira (1º), uma nota onde lamenta as manifestações recentes de autoridades venezuelanas sobre o Brasil, com “tom ofensivo” e até mesmo de ameaça.
Na nota, o governo afirma que viu com “surpresa” o “tom ofensivo” das declarações, além de afirmar que a “opção por ataques pessoais e escaladas retóricas” não condiz com a “forma respeitosa com que o governo brasileiro trata a Venezuela e o seu povo”.
“O interesse do governo brasileiro sobre o processo eleitoral venezuelano decorre, entre outros fatores, da condição de testemunha dos Acordos de Barbados, para o qual foi convidado, assim como para o acompanhamento do pleito de 28 de julho”, diz trecho da nota, que explica o posicionamento brasileiro sobre as eleições venezuelanas.
Nesta quinta-feira (31/10), a Polícia Nacional Bolivariana publicou uma imagem escurecida e borrada do presidente Lula, com a bandeira do Brasil ao fundo, com a mensagem que “quem mexe com a Venezuela se dá mal”.
A tensão entre o Brasil e Venezuela surge desde as últimas eleições, que elegeram Nicolás Maduro como presidente do país, e se reforçaram após o governo de Luiz Inácio Lula da Silva vetar a entrada do país vizinho no BRICS.
Confira a nota Ministério das Relações Exteriores na íntegra:
O governo brasileiro constata com surpresa o tom ofensivo adotado por manifestações de autoridades venezuelanas em relação ao Brasil e aos seus símbolos nacionais.
A opção por ataques pessoais e escaladas retóricas, em substituição aos canais políticos e diplomáticos, não corresponde à forma respeitosa com que o governo brasileiro trata a Venezuela e o seu povo.
O Brasil sempre teve muito apreço ao princípio da não intervenção e respeita plenamente a soberania de cada país e em especial a de seus vizinhos.
O interesse do governo brasileiro sobre o processo eleitoral venezuelano decorre, entre outros fatores, da condição de testemunha dos Acordos de Barbados, para o qual foi convidado, assim como para o acompanhamento do pleito de 28 de julho.
O governo brasileiro segue convicto de que parcerias devem ser baseadas no diálogo franco, no respeito às diferenças e no entendimento mútuo.
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