Apesar de estar com os perfis oficiais bloqueados por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), a deputada federal licenciada Carla Zambelli (PL-SP) segue ativa nas redes sociais por meio de um perfil alternativo.
A parlamentar teve a prisão preventiva decretada no início de junho pelo ministro Alexandre de Moraes e é considerada foragida da Justiça brasileira, atualmente vivendo na Itália.
Em um vídeo publicado nesta semana, Zambelli voltou a atacar Moraes e o STF. Ela criticou a taxação de 50% sobre produtos brasileiros imposta pelo governo dos Estados Unidos, sob a gestão do presidente Donald Trump, e apelidou a medida de “taxa Moraes”, responsabilizando o ministro pela decisão.
“Faz muitos anos que o Moraes está brincando de ditador”, afirmou a deputada na gravação.
Na publicação, Zambelli também incentiva os seguidores a acompanharem o novo perfil, que chamou de “reserva”, e declarou: “Eu vou mostrar que sou inocente. Por isso também eu peço para que vocês sigam meu novo perfil. Algumas pessoas já descobriram; já tem alguns seguidores. Mas quero pedir para vocês me seguirem para a gente acompanhar juntos”.
A deputada está proibida de utilizar redes sociais desde que Moraes ordenou sua prisão preventiva em 4 de junho. A medida foi tomada após sua condenação a 10 anos de prisão pelos crimes de falsidade ideológica e invasão do sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
A decisão também bloqueou suas contas nas plataformas X (antigo Twitter), Instagram, Telegram, YouTube, TikTok, LinkedIn, Meta e Gettr.
Mesmo assim, o novo perfil no Instagram segue ativo e com publicações de cunho político. Criado em maio de 2025, o perfil conta com mais de 4.800 seguidores e se apresenta como: “Mãe, filha e esposa dedicada, apaixonada pela liberdade e pela justiça. Deputada federal, defensora da família e dos valores cristãos”.
A primeira publicação ocorreu em 13 de junho, poucos dias após a suspensão oficial de suas redes.
Deputada é considerada foragida
Zambelli é considerada foragida há mais de um mês. A deputada viajou ao exterior antes do cumprimento do mandado de prisão e, segundo informações da Procuradoria-Geral da República (PGR), está na Itália.
O nome da parlamentar foi incluído na lista de difusão vermelha da Interpol, que permite a prisão em outros países. Além disso, a decisão judicial determinou o bloqueio de seus bens, contas bancárias e perfis digitais.
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