O deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) afirmou, durante o início da sessão do Conselho de Ética da Câmara dos Deputados desta quarta-feira (9), que analisa uma denúncia contra ele, que é um “criminoso” aos olhos de quem o considera transfóbico.
O pedido de cassação analisado pelo Conselho foi protocolado devido ao discurso transfóbico do parlamentar em 8 de março, Dia Internacional da Mulher, quando subiu à tribunal usando uma peruca e atacou mulheres transexuais.
“Foi me acusado de ser transfóbico, sou basicamente um criminoso aos olhos dessas pessoas, por eu dizer que o homem deve frequentar um banheiro de homem e mulher deve frequentar o banheiro de mulher. Se nós formos tomar isso como princípio, 99% da população brasileira também é criminosa e transfóbica, porque sei que concordam comigo”, afirmou o deputado.
Nikolas afirmou que a sua fala se trata de uma questão de segurança e “biológica-anatômica e não ideológica”.
“Se você disser que não quer que um adulto homem esteja no mesmo banheiro da sua filha, isso está sendo considerado e eu não acredito que isso seja crime. Crime é o contrário, é um homem ferir essa privacidade do banheiro. Tem uma questão biológica-anatômica e não ideológica”, completou.
Deixe seu Comentário
Leia Também

Nova lei proíbe músicas com apelo sexual em 'carretas da alegria' em Campo Grande

Frente evangélica pode ser retomada na Câmara Municipal de Campo Grande

LDO que estima R$ 27 milhões para MS em 2026 é aprovado pela CCJR e vai à plenário

Congresso instala CPMI para investigar fraudes bilionárias em benefícios do INSS

Fórum de Gestores Federais é instalado em MS com coordenação de Tiago Botelho

MP recomenda fim da gastança com cargos comissionados na Câmara de Ponta Porã

Deputados votam protocolo "Não é Não" para proteger mulheres em casas noturnas

Simone diz priorizar Ministério e decisão sobre o Senado ficará para outubro

Câmara de CG recebe Fórum do Governo Federal com agenda para 2050
