A Câmara Municipal de Campo Grande divulgou, nesta semana, o relatório consolidado da Ouvidoria da CPI do Transporte Público, que recebeu 641 denúncias ao longo dos trabalhos investigativos.
As principais reclamações dos usuários do transporte coletivo da Capital estão relacionadas à má conservação da frota, superlotação e ausência de ônibus nas linhas.
Do total de registros, 452 denúncias foram classificadas por temas. O maior volume está relacionado à falta de manutenção dos veículos e ao estado precário da frota, com 168 relatos — o que representa 37,2% do total especificado.
Entre os problemas citados estão ônibus quebrados, sujos, com defeitos e em condições inadequadas de uso.
A superlotação foi o segundo maior motivo de queixas, com 79 registros (17,5%), seguida pela falta de veículos disponíveis nas linhas, com 59 manifestações (13,1%).
O relatório ainda aponta atrasos constantes (34 denúncias), atendimento precário aos passageiros (21), má gestão do sistema (10), condutas inadequadas por parte de motoristas (5), além de sugestões de melhoria (5) e denúncias não especificadas (4).
A análise também separou os problemas em duas categorias principais: estruturais e operacionais. As questões estruturais, como conservação da frota e falta de ônibus, somam 50,3% das queixas. Já os problemas operacionais — superlotação, atrasos e mau atendimento — representam 29,6% dos relatos recebidos.
Em relação à origem das denúncias, a maioria veio da Região Sul da cidade (27%), seguida pela Região Central (16,2%) e pela Região Norte (7,7%). Em 28,5% dos casos, os denunciantes não informaram a localidade da ocorrência.
Com base nas denúncias, o relatório da Ouvidoria propõe recomendações como o investimento urgente na manutenção da frota, ampliação do número de veículos em circulação, melhorias na gestão do sistema e atenção especial à Região Sul.
Também foi sugerida a implantação de um sistema de monitoramento da pontualidade e da qualidade do serviço prestado.
A CPI do Transporte está na fase final dos trabalhos, com a confecção do relatório conclusivo das investigações. A previsão é que o documento final seja apresentado até o dia 15 de agosto.
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