O presidente Michel Temer (PMDB) foi gravado pelos donos do frigorífico JBS, Joesley e Wesley Batista, autorizando a compra do silêncio do deputado cassado e ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha. As gravações fazem parte da delação premiada ainda não homologada dos donos da JBS.
De acordo com a reportagem do jornal O Globo, em dois encontros Joesley conversou com Temer e Aécio levando um gravador escondido. Em uma gravação de março deste ano, o empresário da JBS diz a Temer que estava pagando uma mesada a Cunha e ao operador Lúcio Funaro para permanecerem calados na prisão. O presidente respondeu em gravação, "tem que manter isso, viu?".
O senador e presidente do PSDB, Aécio Neves, também foi gravado pedindo R$ 2 milhões ao empresário para pagar sua defesa na Operação Lava Jato. De acordo com a reportagem do jornal O Globo, o dinheiro foi entregue ao primo de Aécio, Frederico Pacheco. Foram quatro entregas de R$ 500 mil cada uma.
O dono da JBS ainda relatou que o ex-ministro da Fazenda de Lula e Dilma, Guido Mantega era seu contato no PT. Segundo O Globo, Mantega que negociava o dinheiro da propina que seria distribuído aos petistas e aliados.
Os donos da JBS estiveram no gabinete do ministro relator da Lava Jato, Edson Fachin, no Supremo Tribunal Federal (STF) na quarta-feira (10).
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