Três processos que apuravam o uso de recursos ilícitos desviados da Petrobras nas campanhas eleitorais de 2014, envolvendo os partidos PT, PMDB e PP foram arquivados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta quinta-feira (30).
As três representações haviam sido abertas em 2016, por iniciativa da então corregedora-geral eleitoral, ministra Maria Thereza de Assis Moura. Ela decidiu abrir os processos após receber grande volume de documentos encaminhados pelo ex-juiz Sergio Moro, então responsável pela Lava Jato na 13ª Vara Federal de Curitiba.
No despacho, ela havia decidido pela distribuição - por sorteio - dos casos para outros relatores no TSE, por entender que não deveriam ser de responsabilidade somente da corregedoria.
Ao final, as representações acabaram sendo distribuídas para relatoria da ministra Rosa Weber e do ministro Luiz Fux. Em 2020, os relatores votaram pelo arquivamento dos processos. Em seguida, o corregedor Luís Felipe Salomão, que sucedeu Maria Thereza de Assis Moura, pediu vista (mais tempo de análise) dos processos, que ficaram parados desde então.
Nesta quinta-feira, o atual corregedor-geral eleitoral, Benedito Gonçalves, devolveu as vistas e decidiu acompanhar os votos pelo arquivamento. “Não há o mínimo suporte de prova para poder prosseguir com a investigação”, afirmou ele. Os demais ministros fizeram o mesmo. Com isso, as representações serão arquivadas antes mesmo de se tornarem ações de investigação judicial eleitoral.
Reportar ErroDeixe seu Comentário
Leia Também

Ministro nega pedido de Bolsonaro para adiar ação sobre trama golpista

STF julga recurso de Carla Zambelli para anular condenação

Caravana Nacional "Glauber Fica" reúne deputados e vereadores na Capital

TJ envia projeto para gratificação de 10% a magistrados em comarcas de difícil acesso

Riedel participa do maior evento de cultura agro do mundo e MS é destaque

Com apoio da Fiems, Papy lidera iniciativa que oferece 10 mil cursos gratuitos na Capital

Paulo Duarte critica verticalização ao redor da reserva do Parque do Prosa

Carla Zambelli chegou na Itália antes de nome ser incluído na Interpol, diz jornal

Vereadores votam projeto para criar a Casa do Autista em Campo Grande
