Após anunciar um plano mais barato e com propagandas, a Netflix ainda tem outros planos para melhorar seus ganhos nos próximos anos, e um deles, anunciado nesta semana pela empresa, é a cobrança de uma “taxa” para o compartilhamento de senhas.
Informações sobre como a empresa fiscalizará onde o usuário acessar a conta ainda não foram divulgadas, mas acredita-se que o consumidor será vigiado por meio de seu IP, uma espécie de rótulo numérico atribuído a cada dispositivo conectado em uma rede.
Apesar de espantar alguns e levantar dúvidas sobre a legalidade desse tipo de ação, o Superintendente do Procon MS, Rodrigo Bezerra Vaz, disse ao JD1 Notícias que essa taxa é completamente legal, desde que ela seja divulgada ampla e corretamente pela empresa.
“Tem que ser feito uma campanha sobre essa nova política da empresa sobre o compartilhamento e sobre cobrança de taxa caso o IP seja diferente. Cobrar essas taxas por IP, fora daquele plano, é plenamente válido e legal, é permitido que se faça, mas tem que ser feito uma campanha informando ao usuário que no plano de tal valor você terá a permissão de tantas telas, e que cada tela será atribuída a um IP diferente”
Rodrigo reforça que, apesar de ser algo desagradável para o consumidor, é algo legal, mas volta a destacar que é necessário que a pessoa tenha completo conhecimento que será cobrada caso compartilha suas senhas, caso contrário, a taxa perde a validade. “Infelizmente eles vão passar a cobrar, e isso é legal. Mas repito tem que ser uma campanha de divulgação dizendo isso, além de ser informado também na hora de contratar”, finalizou.
A Netflix não divulgou até o momento quando começará a aplicar esse valor extra pelo compartilhamento de senhas, que já vem sendo testado em outros países, como a Argentina, El Salvador, Guatemala, Honduras e República Dominicana, mas disse que isso deverá ocorrer a partir do início de 2023.
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