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"Pokemon Go": entenda a moda do momento

05 agosto 2016 - 11h28Da redação
Dr Canela

O jogo para celular mais famoso da atualidade está mobilizando pessoas de todas as idades, causado polêmica mas também muita diversão. O "Pokémon Go" foi lançado no Brasil nesta quarta-feira (4) e em menos de 24 horas já teve mais de 50 milhões de usuários apenas do sistema Android baixando o game. 

Disponível para aparelhos Android e IOS, "Pokémon Go" usa dados do Google Maps para espalhar monstrinhos, PokéStops e ginásios pelas ruas da cidade. O jogo usa realidade aumentada e GPS para levar os monstrinhos da Nintendo para o mundo real. Com a função GPS, os jogadores são avisados de quando estiverem próximos à localização de algum monstrinho e o app então processa uma imagem virtual dos pokémons sobre o sinal obtido via câmera fotográfica dos celulares.

O jogo já se tornou febre nos países em que foi lançado e no Brasil não foi está sendo diferente. Na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), é notável os alunos "vagueando" pelo campus com o olhar fixo nos celulares desde o Corredor Central mas principalmente em lugares "populares" do jogo como Pokéstops e Ginásios de Treinamento. Agora, a Biblioteca Central da UFMS é visitada também para os novos viciados no jogo. 

Leonardo e Caíque, ambos de 21 anos, estudam Engenharia da Computação e enquanto passam pelo Corredor Central para ir à aula, procuram pelas criaturinhas para "capturar". Os dois, que aguardavam o lançamento no Brasil com ansiedade, baixaram o aplicativo assim que o jogo foi disponibilizado. "A gente já tava planejando quando lançou nos Estados Unidos", disse Caíque. Caíque também disse que, apesar de ter gostado do jogo, ainda há coisas a serem aprimoradas. "Falta a possibilidade de interagir com os outros jogadores dentro do jogo, você poder ver os outros jogadores no mapa". Leonardo concordou com o colega e completou "Teoricamente você joga sozinho ainda", disse.

É preciso cuidado

Sobre o "sair andando por aí", há os pontos negativos e positivos. O aplicativo tem causado polêmica após ladrões fazerem uso do jogo para assaltarem pessoas e jogadores também se envolverem em acidentes. Ontem mesmo, um jovem foi atropelado em Curitiba "procurando pokémons" na rua, o que fez com que o Detran do Paraná preparasse uma campanha de conscientização sobre a atenção para os pedestres e motoristas que jogam. Além disso, uma adolescente caiu no rio quando tentava pegar um Pokémon próximo a um barranco. Outro jogador caiu em um lago quando tentava capturar os bichinhos. Os dois casos também aconteceram no Paraná e as vítimas passam bem. A estudante de Arquitetura e Urbanismo, Isabela, de 20 anos, acredita que é necessário atenção independente do que estiver fazendo no celular "Tem que tomar cuidado quando você tá dirigindo, olhar para o lugar que você tá andando", disse. O próprio jogo já o adverte no início:


(Não vá a lugares periogos enquanto joga Pokemon Go)

Aproveitando-se da distração dos jogadores, bandidos já roubaram os celulares de pelo menos duas pessoas em São Paulo, por exemplo. O estudante de Biologia, Gabriel, 23 anos, afirma estar ciente que é preciso tomar cuidado com assaltos. "Aqui mesmo na UFMS volta e meia tem roubo então é bom sempre estar atento", afirmou. E o número de furtos de aparelhos celulares só cresce na Capital. Segundo dados da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), de janeiro a junho de 2016, foram registrados 1.681 aparelhos roubados. 

Combate ao sedentarismo e ao isolamento

Guilherme, também estudante de Arquitetura e Urbanismo, 22 afirma que apesar dos contras, o jogo tem pontos muito positivos. "Ele te incentiva a visitar marcos da cidade, locais públicos, interagir com pessoas". Os chamados "ginásios" são centros de treinamento onde o jogador pode se tornar um "mestre". Eles geralmente são encontrados em pontos turísticos e monumentos da cidade. Na UFMS, há um destes ginásios no monumento símbolo da universidade, o "Paliteiro". Já os chamados "Pokéstops" são encontrados em estabelecimentos comerciais e pontos urbanos e é onde os jogadores podem coletar ítens e reabaster o seu "estoque" de pokébolas e incensos - que atraem as criaturas para sua localização. A Biblioteca Central da UFMS, agora além de local de estudo, também é uma "Pokestop".

Para os sedentários, o jogo traz boas mudanças. Caíque explica que apenas para chocar um "ovo" coletado no mapa, é necessário andar 5 quilômetros. "Faz a gente andar e pra quem é sedentário é muito bom", afirma. A estudante Gabriela Terra, disse que sua qualidade de vida aumentou com o uso do jogo. "Eu to andando muito mais de bicicleta, me exercitando e socializando bem mais, coisas que eu sempre quis melhorar em mim", disse a jovem. Gabriela afirma que agora, nos "pontos de encontro" do jogo, os jogadores interagem compartilhando experiências e conversando sobre o aplicativo.

Pesquisadores e psicólogos também já confirmaram os benefícios do jogo. “Uma das características deste jogo é o que lhe permite desafiar realmente uma das principais queixas do mundo moderno”: que é sedentarismo e isolamento,  diretora do Centro de Pesquisa em Psicologia de Newport Beach, Califórnia, Pamela Rutledge. De muitas maneiras, o jogo poderia ser psicologicamente benéfico, ela afirma. Os jogadores são e se movem ao redor, e um grande número de estudos já descobriu um efeito de aumento de humor de atividade física, comenta. "Os laços sociais são importantes para a saúde mental,  e algumas pesquisas sugerem que conversa, mesmo rasa com estranhos aumenta o bem-estar", disse a psicóloga.

Como jogar

A ideia do jogo é basicamente sair andando por aí para capturar os nostálgicos personagens da Nintendo. Após baixar o aplicativo, você se registra através de uma conta da GMAIL e dá início à diversão. Com a "pokébola", você pode capturar os criaturas que encontrar por aí. Para isso, basta arrastar a pokébola que aparece na parte de baixo da tela na direção do pokémon. O jogador sobe de nivel de acordo com o número de criaturas capturadas, os "níveis" de cada criatura. Você também pode treinar suas habilidades nos ginásios e adquirir ítens, como pokebolas e incensos, nas "Pokestops" O site TechTudo preparou um "passo a passo" para começar a jogar o fenômeno mundial. Confira clicando aqui.

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