O projeto “MS+Ciência”, desenvolvido em Mato Grosso do Sul, foi premiado em primeiro lugar no Prêmio Nacional de Boas Práticas em Ciência, Tecnologia e Inovação, promovido pelo Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap).
A cerimônia de premiação aconteceu na última quinta-feira (3), na sede da Fapesp, em São Paulo, e contou com a presença de representantes de instituições como o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Capes, CNPq, Finep e Inpi.
Desenvolvido pela Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia de MS (Fundect) em parceria com a Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), o projeto venceu na categoria “Desenvolvimento de Ecossistemas de CT&I”, superando iniciativas de destaque nacional, como o projeto da Faperj (RJ), que ficou em segundo lugar, e da Fapesb (BA), que conquistou a terceira colocação.
Para o diretor-presidente da Fundect, Márcio de Araújo Pereira, a premiação representa o protagonismo de Mato Grosso do Sul no cenário nacional de ciência e inovação.
“Este prêmio é uma conquista da comunicação sul-mato-grossense, por se tratar de um projeto de popularização da ciência e tecnologia, com foco nos jovens e nas comunidades. Nosso estado segue inovando em boas práticas para os cidadãos”, afirmou.
Coordenado pelo jornalista e pesquisador André Mazini, o “MS+Ciência” surgiu como resposta aos dados da Pesquisa de Percepção Pública sobre Ciência e Tecnologia no Brasil (MCTI, 2019), que revelou uma grande distância entre o interesse do público e seu real conhecimento sobre ciência.
Segundo a pesquisa, mais de 90% dos brasileiros não conseguem citar o nome de nenhum cientista, e 88% não sabem indicar uma instituição científica nacional.
Comunicação, inclusão e impacto social
Com forte presença digital, o projeto alcançou em 2024 mais de 695 mil visualizações no Instagram, 297 mil no YouTube, 49 mil no Facebook e 470 mil no TikTok, por meio dos canais @midiaciencia.
Além das redes, o “MS+Ciência” também inovou na TV aberta com o programa “Papo de Ciência”, exibido pela TV Educativa de MS no formato mesacast, aproximando cientistas do público de forma acessível e descontraída.
As ações também chegaram às escolas públicas, com intervenções teatrais e jogos científicos que despertaram o interesse dos alunos de maneira lúdica e participativa.
Repercussão nacional e internacional
Em 2024, o projeto participou de uma ação conjunta com o Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA) no Rio de Janeiro e terá destaque na Reunião Anual da SBPC, em Recife (PE), o maior evento científico da América Latina, com a exibição do documentário “Mulheres na Ciência”.
No cenário internacional, o “MS+Ciência” já promoveu atividades na Argentina, Colômbia e Paraguai, fortalecendo a integração regional em torno da ciência e da educação.
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