Pesquisadores da Cybernews, veículo especializado em segurança cibernética, alertaram nesta sexta-feira (20) sobre um vazamento massivo que expôs aproximadamente 16 bilhões de dados, incluindo credenciais de login de contas em sites e serviços diversos.
Segundo a publicação, este é o maior vazamento de dados de logins da história. O volume de informações vazadas surpreende não apenas pela escala, mas também pela atualidade.
Ao contrário de outras grandes violações que reciclavam dados de ataques antigos, os pesquisadores afirmam que as informações são recentes e potencialmente exploráveis em larga escala por cibercriminosos.
Dados espalhados por dezenas de bancos e com alvos diversos
Os registros estão distribuídos em 30 bancos de dados diferentes, com volumes que variam de dezenas de milhões a mais de 3,5 bilhões de entradas em cada um. Apesar de possíveis sobreposições entre os bancos, os especialistas indicam que não é possível calcular exatamente quantas pessoas ou contas foram afetadas.
De acordo com a Cybernews, o material vazado não é fruto de um único ataque, mas sim de diversas ações de programas maliciosos que roubam dados sensíveis, conhecidos como infostealers.
Um dos bancos de dados com mais de 3,65 bilhões de registros teria ligação com populações que falam português, levantando a suspeita de possível impacto entre usuários brasileiros. Outro banco, com 455 milhões de registros, continha referências à Rússia.
Segundo os especialistas, os dados comprometidos podem permitir acesso a praticamente qualquer serviço online, incluindo Apple, Facebook, Google, GitHub, Telegram e até serviços governamentais. Com esse nível de exposição, os riscos vão de roubo de identidade e fraudes a extorsões.
Ainda que os dados tenham ficado disponíveis online por um curto período, o tempo foi considerado suficiente para que criminosos digitais pudessem copiá-los e negociá-los na dark web.
Dos bancos analisados, apenas um já havia sido identificado publicamente. Em maio, a revista Wired noticiou que um pesquisador encontrou um "banco de dados misterioso" com 184 milhões de registros, mas sem identificar a origem.
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