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Bolívia quer fornecer energia a estados brasileiros vizinhos

06 dezembro 2017 - 17h22Agência Brasil

O governo boliviano destacou hoje (6) seu interesse estratégico nos quatro estados brasileiros que fazem fronteira com a Bolívia, especialmente em relação ao fornecimento de energia. "Eles precisam de energia, eletricidade, gás, ureia, sal...", destacou aos veículos de imprensa o chanceler boliviano Fernando Huanacuni, após retornar do Brasil, onde acompanhou o presidente da Bolívia, Evo Morales, em sua visita oficial. A informação é da agência EFE.

Além de energia e derivados do gás, os estados do Acre, Rondônia, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul requerem da Bolívia integração rodoviária, pontes e outras infraestruturas, ressaltou Huanacuni.
Ele se referiu também ao interesse mútuo dos dois países de dispor de "uma saída ao Pacífico", mediante o projeto do Corredor Ferroviário Bioceânico, que atravessaria o Peru, a Bolívia e o Brasil, fazendo uma ligação desde o Oceano Pacífico até o Atlântico.

Esta iniciativa foi uma das principais questões que Evo Morales abordou na sua reunião em Brasília com o presidente Michel Temer na terça-feira (5), quando os representantes dos dois países assinaram acordos na área de transportes e para o combate ao crime organizado.

Além disso, o líder boliviano participou com seu chanceler de uma reunião conjunta com os governadores dos estados brasileiros vizinhos, na qual decidiram formar comissões de trabalho conjunto em energia, infraestrutura e comércio, visando em especial a instalação de um "porto fronteiriço" no departamento boliviano de Beni, que faz fronteira com o estado de Rondônia

Está previsto para o final de janeiro de 2018 um novo encontro de representantes dos dois países em Puerto Ustarez, onde seria instalada essa área fronteiriça na Bolívia, para concretizar acordos entre ambas as partes.

Morales e Temer centraram boa parte da sua conversa no trem bioceânico, que tem na Bolívia seu principal propulsor e que poderia incluir em uma segunda etapa ramais no Paraguai e na Argentina.
O impacto que esta ferrovia teria se compara com o que representa o canal do Panamá para o comércio internacional, destacou o governo boliviano.

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