A Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul (Acrissul) percorreu alguns estabelecimentos, e apesar da queda acumulada de 35% no preço da carne desde janeiro deste ano, foi observada que só o criador vem sentindo a queda, em um fenômeno que só acontece da "porteira para dentro" e não chega ao consumidor
De acordo com a Acrissul, os açougues têm significativa margem para reduzir o preço da carne, sem prejuízos, no entanto, o consumidor também não pesquisa por itens mais baratos antes de comprar.
Para estimular esse equilíbrio na cadeia produtiva, a associação está preparando o lançamento da campanha "Pesquise preço e pague menos pela carne", assim além de estimular o consumidor a procurar preços mais baixos, a concorrência será incentivada.
A campanha planeja convênios com órgãos de defesa do consumidor para pesquisar sistematicamente os preços no varejo e incentivar o consumo da proteína bovina. "A ideia é fomentar a concorrência no mercado varejista para que os preços diminuam e aumente também o consumo de carne bovina pelo consumidor, terminando por alterar a atual relação de oferta e procura no mercado", resume o presidente da Acrissul, o pecuarista Guilherme Bumlai.
Ainda na comparação entre esse ano e o ano passado, o abate de bovinos no Brasil cresceu 25% e 70% disso fica no mercado interno, para os brasileiros, ou seja, os frigoríficos continuam abatendo bem, pagando menos para o pecuarista, mas o preço menor não beneficia o consumidor.
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