O governo do Canadá anunciou nesta sexta-feira (22) a imposição de sanções financeiras ao presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e outras 39 figuras-chave do governo do país "para enviar uma clara mensagem de que o seu comportamento antidemocrático tem consequências". A informação é da Agência EFE.
O Ministério das Relações Exteriores canadense disse que as sanções afetam pessoas que são responsáveis "pela deterioração da democracia na Venezuela". A lista de sancionados inclui 40 nomes, entre os quais se destacam o vice-presidente do país, Tareck el Aissami; o presidente do Conselho Nacional Eleitoral, Tibisay Lucena; o ministro da Educação, Elías Jaua; e o procurador-geral, Tarek Saab.
As sanções impõem o congelamento de ativos e a proibição de que indivíduos no Canadá e canadenses fora do país tenham relações financeiras com as 40 pessoas da lista que, segundo o Ministério das Relações Exteriores canadense, "tiveram um papel-chave em enfraquecer a segurança, estabilidade e integridade das instituições democráticas da Venezuela".
A ministra das Relações Exteriores do Canadá, Chrystia Freeland, declarou que seu país “não permanecerá em silêncio enquanto o governo da Venezuela rouba os direitos democráticos fundamentais do povo. O anúncio de sanções ao regime de Maduro ressalta o nosso compromisso com a defesa da democracia e dos direitos humanos no mundo todo. O Canadá mostra sua solidariedade ao povo da Venezuela enquanto luta para restaurar a democracia no seu país", falou.
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