O Instituto do Câncer do Estado de São Paulo começa, no próximo dia 10, a segunda fase de testes da fosfoetanolamina sintética, conhecida como a "pílula do câncer". Serão incluídos na pesquisa 20 pacientes com diferentes tipos de câncer. Dez já integram o estudo.
De acordo com Milena Mak, médica e pesquisadora do instituto, a primeira fase de testes, já finalizada, provou que o medicamento não é tóxico para as pessoas. Ela explica que ainda é precoce tentar avaliar se a pílula obteve eficácia contra a doença.
A previsão da médica é que após seis meses seja possível mensurar se a pílula é capaz de combater o câncer. Nessa fase, os pacientes serão avaliados a cada duas semanas, nos dois primeiros meses. Após esse período, o acompanhamento será mensal.
Caso os resultados se mostrem positivos, serão incluídos até mil novos pacientes, estratégia que permitirá melhor compreensão da droga, segundo os pesquisadores.
O instituto informa que recebeu da Fundação para o Remédio Popular cápsulas suficientes da substância para realizar a pesquisa. A sintetização da fosfoetanolamina foi feita pelo laboratório PDT Pharma, em Cravinhos, interior paulista. A Furp encapsulou a substância e entregou ao Icesp.
Reportar ErroDeixe seu Comentário
Leia Também

Queda de árvore mata mulher em ponto de ônibus em Guarulhos

PF deflagra operação contra irregularidades em emendas parlamentares

Aprovado PL que estende por 15 anos ratificação de imóveis em faixas de fronteira

Governo garante remoção de servidores vítimas de violência doméstica homoafetiva

Moraes derruba votação que livrou Zambelli e ordena perda imediata do mandato

Câmara salva Zambelli e suspende mandato de Glauber Braga

Nascimentos no Brasil caem 5,8% em 2024 e alcança maior queda em 20 anos

Lula sinaliza veto ao projeto da Dosimetria

Por descumprir direitos trabalhistas, varejista é condenada a pagar R$ 200 mil de indenização








