A prisão da suspeita de matar uma grávida e tirar o feto terminou em tumulto em Pitangueiras, no interior de São Paulo, no fim da tarde desta sexta-feira (14). A polícia teve de usar bombas de gás e tiros com balas de borracha para evitar a invasão a uma delegacia. Mais de cem pessoas jogaram pedras e tentar derrubar os portões do local.
A acusada Mirian Siqueira, de 25 anos, se entregou em Sertãozinho, também no interior de São Paulo, e foi levada em seguida para Pitangueiras, onde o crime foi registrado na quarta-feira (12). O bebê também morreu.
Porém, com a fúria dos moradores, acabou transferida para outra cidade por medida de segurança.
Segundo o delegado Maurício Nucci, ela confessou o crime, mas alegou ter matado a vítima, Valíssia Fernandes, 15, durante uma briga.
O motivo é que a adolescente teria prometido lhe dar o bebê, mas depois desistiu da ideia.
"Ela diz que retirou o feto do útero porque pensou que o bebê estivesse vivo", contou o delegado.
As investigações, porém, apontam em crime premeditado. A acusada responderá por homicídio e aborto sem consentimento da mãe, cujas penas podem chegar a 40 anos.
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