A segunda edição do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU)vai selecionar 3.652 candidatas e candidatos para 32 órgãos da Administração Pública Federal e em menos de 24 da abertura do edital, foram processadas 100 mil inscrições.
Os interessados podem se inscrever até o dia 20, e o pagamento da taxa de inscrição vai até dia 21 de julho. A solicitação de isenção vai até dia 8 de julho. Ao todo, o CPNU 2, organizados em nove blocos temáticos. São 3.144 vagas de nível superior e 508 de nível intermediário.
"A gente está super feliz de novo com a velocidade das inscrições. Em 23 horas, já temos mais de 100 mil inscritos em todos os blocos. Então, a gente está bem feliz, mais uma vez, com a adesão da população na nossa modalidade de concursos”, afirmou a ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck.
O CPNU incorpora uma série de medidas alinhadas à Lei nº 14.723/2023 (Nova Lei de Cotas) e às diretrizes de direitos humanos e políticas públicas, garantindo maior representatividade e diversidade na administração pública.
Uma das novidades é a política de equiparação entre homens e mulheres na convocação para a segunda etapa, correspondente à prova discursiva. Será garantida a presença de pelo menos 50% de mulheres entre os convocados para a segunda fase do concurso (prova discursiva). Se o percentual mínimo não for atingido com base nas notas da prova objetiva, mais mulheres serão chamadas além do número inicialmente previsto.
A medida busca enfrentar a disparidade observada na primeira edição: embora as mulheres tenham sido maioria nas inscrições (56%) e presença significativa na prova (54%), representaram 37% das aprovações. "Resolvemos adotar uma medida que foi feita no concurso do Itamaraty. A lógica é equiparar, na passagem da prova objetiva para a prova discursiva, o mesmo número, no mínimo, de homens e mulheres. Se tiverem mais mulheres, não se aplica essa regra", detalhou a ministra.
Todos os candidatos que atingirem a nota mínima serão convocados normalmente. O que muda é que, quando necessário, o número de mulheres será complementado para assegurar equidade.
De acordo com a ministra, a desigualdade de tempo disponível para estudo é um dos fatores que prejudicam o desempenho feminino, em função da sobrecarga de trabalho e cuidado. Já na etapa discursiva, em que é avaliada também a bagagem acumulada ao longo da vida, as mulheres tendem a ter desempenho mais equilibrado.
O CNPU 2 terá identificação dos cartões de resposta e das redações por meio de código de barras individual, garantindo o anonimato dos candidatos durante a correção. Outros procedimentos de identificação também serão mantidos e aprimorados, como a coleta de dados biométricos (impressões digitais), assinatura em próprio punho e exame grafológico, todos aplicados de forma padronizada em todo o país.
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Foto: Arquivo/Agência Brasil 



