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Zambelli teve ajuda de R$ 285 mil em 'vaquinha' antes de sair do país

A deputada federal foi condenada pelo STF a 10 anos de prisão, por invadir o sistema do Conselho Nacional de Justiça

04 junho 2025 - 12h50Sarah Chaves, com CNN

Para pagar multas decorrentes de decisões do Supremo Tribunal Federal (STF), a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) organizou uma “vaquinha” e arrecadou R$ 285 mil desde o dia 19 de maio, quando ela publicou nas redes sociais a chave Pix para depósitos voluntários antes de deixar o país. 

Em uma outra postagem nas redes sociais, no dia 21 de maio, a deputada publicou que estava com R$ 285 mil em sua conta e que iria guardar o montante com “zelo e responsabilidade”. Segundo a deputada, o dinheiro foi transferido para uma conta poupança.

“Conseguimos arrecadar R$ 285 mil reais nesta campanha tão necessária para o pagamento das multas injustas e completamente desproporcionais, impostas por uma perseguição implacável, mas que também não me fará recuar”, afirmou a parlamentar na postagem.

Na terça-feira (3), Zambelli anunciou que havia deixado o país e ficará na Europa com licença do mandato parlamentar.  Também na terça, a Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu a prisão preventiva da deputada federal. O pedido aconteceu em uma petição no STF e tramita em sigilo.

Condenação
Em maio, Carla Zambelli foi condenada pelo Supremo por invadir o sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Na ocasião, a Primeira Turma do STF determinou que a deputada pagasse uma indenização de R$ 2 milhões por danos morais e coletivos.

Além disso, condenou a deputada a uma pena de 10 anos de prisão, em regime inicialmente fechado; perda do mandato parlamentar (a ser declarada pela Câmara dos Deputados após o trânsito em julgado); e a inelegibilidade da política.

A parlamentar também é alvo de outro inquérito no STF, no qual responde por crimes de porte ilegal de arma de fogo e constrangimento ilegal. Ela é acusada de perseguir, de arma em punho, um homem no meio da rua em um bairro da área nobre de São Paulo, em outubro de 2022 e pode ter que pagar indenização, caso seja condenada.

O julgamento foi interrompido em março, após um pedido de vista do ministro Nunes Marques. Ele tem 90 dias para liberar o processo novamente para julgamento.
 

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