A greve do transporte coletivo em Campo Grande foi oficialmente suspensa nesta quinta-feira (18) após um acordo que garantiu o pagamento dos salários e benefícios atrasados dos trabalhadores. A decisão foi confirmada pelo presidente do sindicato, Demétrio Freitas, após reunião que contou com a mediação do Tribunal de Trabalho e apoio financeiro do Governo do Estado.
Pela manhã, durante sessão na Câmara Municipal, o presidente da Casa, Papy, anunciou que havia sido assegurada a liberação de recursos estaduais para quitar os débitos com os trabalhadores do transporte. Com isso, foi agendada, no período da tarde, uma reunião com um desembargador para homologação do acordo, etapa que formalizou a suspensão do movimento.
Segundo Demétrio Freitas, o valor referente ao salário atrasado do mês de novembro já foi depositado, e há garantia de pagamento do 13º salário e do vale-alimentação, com previsão de quitação ainda nesta quinta-feira ou, no mais tardar, nesta sexta-feira.
“Com essa garantia do pagamento, eu vou estar convocando todos os trabalhadores. Aqueles que ainda têm condições de retornar hoje, vão retornar imediatamente. Amanhã, o serviço volta à normalidade, com a garantia de que todos os trabalhadores vão receber”, afirmou Demétrio.
De acordo com Demétrio, alguns veículos já começaram a ser religados nas garagens e a expectativa é de que parte da frota volte a circular ainda durante a noite desta quinta-feira. No entanto, ele destacou que, devido ao horário avançado e ao deslocamento dos motoristas até as garagens, o retorno total imediato é limitado.
“A convocação está sendo feita agora. Até os trabalhadores saírem de casa e chegarem às garagens, leva um tempo. Mas esperamos que vários ônibus já estejam rodando no período da noite”, explicou.
A previsão é de que o transporte coletivo opere normalmente a partir das 5h da manhã desta sexta-feira, com todas as linhas em circulação. A suspensão da greve encerra dias de transtornos para a população da Capital, que enfrentou dificuldades para se deslocar para o trabalho, escolas e serviços essenciais.
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Demétrio Freitas, presidente do sindicato (Luiz Vinicius)



