O aumento de casos de assédio e discriminação no trabalho foi um dos temas centrais do 4º Encontro de Gestores de Pessoas no Setor Público de Mato Grosso do Sul, realizado nos dias 15 e 16 de julho, no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo, em Campo Grande.
Durante o evento, a procuradora-chefe do Ministério Público do Trabalho em MS, Cândice Gabriela Arosio, alertou para o impacto de ambientes laborais nocivos na saúde mental dos trabalhadores. Em 2023, o MPT recebeu mais de 14 mil denúncias de assédio moral e 1.500 de assédio sexual no país. "O trabalho tem sido causa de adoecimento. No Brasil, o problema já assume contornos epidêmicos", afirmou.
Arosio destacou a Convenção nº 190 da OIT, que reconhece um único ato como suficiente para caracterizar o assédio moral. Segundo ela, o problema costuma estar ligado a abusos de poder, metas inalcançáveis e culturas autoritárias, com consequências graves para as vítimas e prejuízos para as instituições.
Ela também citou o modelo de gestão do MPT, baseado em governança estratégica, valorização humana e diálogo permanente. "Queremos ambientes profissionais éticos e saudáveis", disse.
A programação do encontro incluiu palestras de nomes como Leandro Karnal, Djamila Ribeiro, Valéria Almeida e Rafael Nunes, com temas que abordaram saúde mental, equidade, comunicação e liderança.
Na abertura, o secretário de Administração do Estado, Frederico Felini, reforçou o foco na valorização do servidor. "Nosso maior patrimônio são as pessoas. Modernizar a gestão pública é uma responsabilidade com a sociedade", declarou.
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Procuradora-chefe do Ministério Público do Trabalho em MS, Cândice Gabriela Arosio (Divulgação/MPT-MS)




