Com 3 mil vagas de emprego abertas no setor de varejo e comércio, e 149,3 mil pessoas da Capital sendo beneficiadas com Bolsa Família, conforme dados do Ministério do Desenvolvimento Social, o benefício acaba competindo com o mercado de trabalho.
Na taxa de desemprego, Mato Grosso do Sul apresenta o quarto melhor resultado no país e Campo Grande fica na segunda posição com a menor taxa, 2,8%, segundo o IBGE, mesmo com mais de 100 mil pessoas ainda dependendo de benefício social.
Conforme avaliação do presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL-CG), Adelaido Vila, é necessário uma grande revisão para que possa devolver ao mercado de trabalho todos os que estão aptos e reforça que não é contra os benefícios.
“O que mais temos visto hoje é o benefício social que era para ser momentâneo se tornando eterno e concorrendo diretamente com postos de trabalho. Lembrando que governos não são geradores de riqueza, quem gera riqueza é quem trabalha e que cada vez mais, é obrigado a trabalhar dobrado para garantir os tributos que sustentam o custo do estado brasileiro”, disparou o presidente da CDL Campo Grande, Adelaido Vila.
Levantamento feito pela CDL Campo Grande mostra que na Capital são 496 mil pessoas economicamente ativa. Deste total, 84 mil são empregados do setor público; 140 mil do setor de serviços; 62 mil no comércio; 42 mil da indústria e construção; e 5,5 mil da agropecuária.
“Os trabalhadores do comércio, serviço, indústria e agro, eles geram riqueza para poder pagar os servidores públicos e pagar os beneficiados da assistência social. Os benefícios precisam ser revistos, Campo Grande está em pleno emprego, Campo Grande está precisando de gente para trabalhar”, pontuou.