O Projeto Patrulha, desenvolvido pelo Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS), será reconhecido nacionalmente no próximo dia 26, durante solenidade no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em Brasília. O projeto foi fundamental para a capacitação da Guarda Civil Metropolitana (GCM) de Campo Grande.
Graças a essa qualificação especializada, a Patrulha Maria da Penha da GCM obteve destaque, conquistando o 3º lugar no Prêmio Juíza Viviane Vieira do Amaral, uma premiação que reconhece as melhores práticas no combate à violência de gênero.
O Projeto Patrulha, coordenado pelas promotoras de Justiça Luciana do Amaral Rabelo e Clarissa Carlotto Torres, tem sido essencial para fortalecer a atuação das forças de segurança, oferecendo formação técnica e humanizada a mais de mil guardas municipais. Com conteúdos sobre legislação, direitos humanos, protocolos de abordagem e acolhimento das vítimas, o projeto assegura que a GCM atue de forma ágil e eficaz no atendimento às mulheres em situação de violência, especialmente aquelas sob Medidas Protetivas de Urgência (MPUs).
A parceria entre o Ministério Público e a Patrulha Maria da Penha garante a realização de visitas domiciliares, telefonemas de acompanhamento e a garantia do cumprimento das medidas protetivas.
A promotora Luciana do Amaral Rabelo, coordenadora do projeto, ressaltou que a integração com a GCM foi fundamental para o sucesso da iniciativa. "Este é o terceiro reconhecimento do Projeto Patrulha pelo CNJ. Isso confirma que, quando o projeto é incorporado à Patrulha Maria da Penha, a resposta é mais eficiente e gera excelência no atendimento às vítimas de violência", afirmou.
A categoria Atores e Atrizes do Sistema de Justiça, na qual a Patrulha Maria da Penha se destacou, celebra as iniciativas que impactam positivamente a segurança e o bem-estar das mulheres em situação de violência.
A Prefeita Adriane Lopes destacou a importância da capacitação dos servidores de segurança pública, lembrando que o treinamento contínuo nas áreas de atendimento humanizado e escuta qualificada tem se mostrado essencial para a qualidade do atendimento. "Esse reconhecimento do CNJ é um reflexo das mudanças implementadas, que estão trazendo resultados concretos no enfrentamento da violência contra a mulher", disse a prefeita.
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O Projeto Patrulha é conduzido pelas promotoras de Justiça Luciana do Amaral Rabelo e Clarissa Carlotto Torres (Divulgação)



