Para junho a estimativa é de chuva acima da média para Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná, segundo a meteorologista Desiree Brandt, especialista da Somar.
Em nova atualização da Administração Oceânica e Atmosférica (NOAA) sobre as condições do Oceano Pacífico Equatorial, indica o término do fenômeno La Niña, que estava presente desde o ano passado, e a presença de neutralidade climática. O que isso significa? Que as águas do Oceano Pacífico Equatorial não sofrem desvios nem positivos nem negativos de temperatura.
No entanto, os efeitos do fenômeno La Niña poderão voltar a ser observados no Brasil nos últimos meses de 2021. Desiree Brandt, explica que a neutralidade climática deve durar pelo menos até agosto.
“Mais para o fim do ano, começa a aumentar a probabilidade do La Niña. E isso pode trazer chuva irregular no final para o centro e Sul do Brasil. Não será tão grave quanto a falta de chuva do ano passado, mas não dá para descartar a irregularidade ou o atraso da chuva”, afirma.
Conforme a especialista, o volume de chuvas será menor no inverno, mas em alguns meses, ela pode até ultrapassar a média histórica.