Todo adulto um dia foi um bebê e uma criança; e recordar as memórias da infância, geralmente faz bem para o equilíbrio emocional. Se sentir amado, sentir que foi importante para aquela família, que foi cuidado com zelo e muito amor, trazem sentimentos de alegria e contentamento.
Pensando nisso, muitas mães criam suas próprias ideias para recordação da infância de seus filhos, cada uma à sua maneira. A intenção é mostrar aos filhos quando eles crescerem ou mesmo para quando bate aquela nostalgia, para que elas mesmas relembrem os momentos em que seus filhos eram tão pequeninos.
A psicóloga Joanny Butrago, mãe da Marieta de 2 anos, acredita que crianças que vivem em
um ambiente com mais demonstrações de afeto, tendem em sua maioria a crescer de modo saudável, com autoestima e com menos ansiedade. Uma boa base familiar pode contribuir para um futuro adulto saudável.
"Carinho e demonstrações de amor nunca são demais para as crianças, não vão as tornar 'mimadas', mas sim resilientes e seguras de si. Os objetos auxiliam na aprendizagem. Por isso, resolvi reunir alguns materiais do início da vida da minha filha, pois quero que ela os olhe e entenda desde cedo o quanto foi amada, desejada e esperada", afirma.
Joanny guardou a saída maternidade, o umbigo, a lembrancinha que deu às visitas e uma imagem de ultrassom 3D. Além de ter feito um álbum de registro dos primeiros dias.

Acervo de memórias afetivas da Joanny Butrago, mãe da Marieta.
Já a mamãe do Joaquim, de sete meses, Joyce Salomão Souza, guardou o teste de gravidez, um body e tênis que utilizou para contar a notícia da gravidez para os avós. Ela também guardou o cordão umbilical, que mandou fixar em um coração de resina com os registros de nascimento. (Foto da capa)
"Lembro do dia que recebi da minha mãe as memórias afetivas que ela havia guardado. Ela me mostrou roupinhas e fotos. O quanto aquele momento foi legal para mim, me senti amada e especial na época. Então quero fazer o mesmo pela minha filha. Que Marieta possa ter a mesma oportunidade que tive de criar essa memória afetiva e quem sabe no futuro, a mesma possa fazer o mesmo para seus futuros filhos, caso seja da vontade dela", complementa.
Para Joyce cada momento da gestação foi único e ela procurou viver intensamente. "Desde o início da gestação quis que meu filho soubesse o quanto foi sonhado e amado. Procurava viver com intensidade cada dia e momento, estava aproveitando pois a minha gestação era única e iria gerar o Joaquim apenas uma única vez e todos esses momentos eram nossos: cada mexida, cada chute, cada conversa com ele, cada ultrassom, nada iria voltar, então procurava aproveitar ao máximo", revela.
Ela afirma ainda, "eu amei gerar o meu filho e sou muito grata a Deus pelo dom de ser mãe e principalmente ser mãe do meu menino".
E você, guardou alguma recordação diferente do seu bebê? Comenta aqui para conhecermos a sua história.
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Lembranças da mãe do Joaquim, Joyce Salomão. (Foto: Arquivo Pessoal/Montagem JD1)



