Com a chegada da Primavera, as atenções se voltam aos ninhos das Araras-Canindé, espalhados por várias regiões de Campo Grande. É justamente agora, que são registrados os nascimentos dos filhotes das aves, que normalmente optam pelas palmeiras para montar o “aconchego” do lar.
Nos últimos dias as araras estão sendo bastante notadas pelos Campo-grandenses. Isso porque com o gritos, elas não passam despercebidas por onde quer que estejam. Ao JD1, o Instituto Arara Azul explicou qual a fase que estes animais estão vivendo, e porque elas têm emitido tanto barulho.
Segundo eles, o período de reprodução das araras ocorre entre os meses de julho e dezembro, mas é na estação das flores que os nascimentos dessas aves se intensificam.
"Nesse período, principalmente no momento de divisão de alimentação, é possível ver comportamentos de limpeza de penas, chamado de alopreening entre o casal e também, cópulas. Uma curiosidade é que mesmo quando há grandes perturbações humanas, as araras não abandonam seus ninhos, se mantendo fiéis à eles", explicou o ITA.
"Até dois dias após o nascimento dos filhotes, o macho continua na tarefa de prover alimentação à fêmea e proteção ao ninho. Com o nascimento, a fêmea começa a sair em busca de comida e então ambos os pais realizam a tarefa de alimentar suas crias. À medida que elas crescem, os pais passam menos tempo no ninho, mas sempre dando todo o suporte necessário à prole", detalhou. Esses são os momentos que os humanos observam as movimentações dos animais.
Ainda conforme o ITA, Com cerca de três meses, as atividades de vigiar o ninho e cuidar dos filhotes começam a ser feitas em rodízio pelo casal.
No entanto, os sons emitidos constantemente pelos casais de araras, não são vistos como incômodo para os humanos. Pelo contrário, é motivo para correr e pegar o celular para registrar a visita delas, assim como nossa equipe fez. Confira:
Instituto Arara Azul
O ITA (Instituto Arara Azul) é uma organização não-governamental que tem como finalidade a promoção da conservação ambiental. O Instituto desenvolve programas e projetos com este objetivo, como o Projeto Arara-Azul, desenvolvido desde 1990 no Pantanal, mantendo as populações viáveis de araras-azuis (Anodorhynchus hyacinthinus), a médio e longo prazo em vida livre no seu ambiente natural, entre outros de suma importância.
Atualmente, o Instituto Arara Azul tem mais de 850 ninhos cadastrados, sendo mais de 480 ninhos naturais, e mais de 400 ninhos artificiais acompanhados pelo ITA.
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Araras-Canindé (Foto: Marcelo-Calazans/ITA)



