O lucro líquido atribuído aos acionistas controladores da empresa, base para o cálculo de dividendos, foi de R$ 319,8 milhões, ante prejuízo de R$ 9,9 milhões um ano antes.
As informações financeiras da companhia foram divulgadas nesta quinta-feira (31).
A companhia entregou 29 aeronaves comerciais e 29 executivas no segundo trimestre, contra 22 aviões comerciais e 29 executivos no mesmo período do ano anterior, o que ajudou a elevar a receita líquida em 21,2%, para R$ 3,929 bilhões.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ficou em R$ 582,9 milhões no período, alta de 36,5% perante o segundo trimestre de 2013. O potencial de geração de caixa pela operação da empresa (margem Ebitda) subiu de 13,2% no segundo trimestre do ano passado para 14,8% neste ano.
A terceira maior fabricante de aeronaves comerciais do mundo manteve inalteradas suas estimativas para este ano em relação a desempenho financeiro e entregas de aeronaves comerciais e executivas.
Encomendas e contratos
Nos últimos meses, a empresa anunciou vários negócios de venda, além de ter firmado parcerias com outras empresas e instalado um centro de pesquisas em biocombustíveis em parceria com a Boeing no interior do estado de São Paulo.
Em maio, a Embraer lançou um fundo de investimento em participações para o setor aeroespacial em conjunto com o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e outros dois parceiros, com patrimônio inicial de R$ 131,3 milhões.
No mesmo mês, a empresa assinou um protocolo de intenções com a Petrobras (PETR4) para avaliação da confiabilidade de sistemas críticos da produção de petróleo e gás. O objetivo é aplicar padrões praticados na indústria aeronáutica para avaliar os requisitos e arquitetura de sistemas críticos utilizados na exploração e produção de petróleo e gás.
A empresa ainda assinou um contrato com o governo brasileiro para produção em série do cargueiro KC-390, em um negócio estimado em R$ 7,2 bilhões.
Além disso, vai realizar grande parte do trabalho de produção e entrega no projeto F-X2 no Brasil, em parceria com a Saab, para produzir caças de última geração Gripen NG para a FAB (Força Aérea Brasileira).Reportar Erro
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