O Sindicato Intermunicipal da Indústria da Construção de Mato Grosso do Sul (Sinduscon-MS) e a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) realizaram, nesta segunda-feira (28), uma coletiva sobre os indicadores regionais da construção no Estado, onde foram apresentadas previsões sobre o cenário econômico e perspectivas para 2025.
Durante o evento, foram apresentados os números sobre o cenário da construção civil na região Centro-Oeste, além de serem citados os desafios enfrentados, a situação atual do mercado e o déficit habitacional.
Kleber Recalde, presidente do Sinduscon-MS, deu destaque para o déficit habitacional, tanto do Brasil quanto de Mato Grosso do Sul e da região Centro-Oeste, e destacou a importância de se combater esses problemas. “É um déficit recorrente que a gente precisa melhorar”, afirmou.
Ele também destacou os esforços do Sinduscon, ao lado do governo federal, no combate ao déficit habitacional por meio do programa ‘Minha Casa, Minha Vida’. “Em 2009, a SEBIC contribuiu muito e vem monitorando e contribuindo com o governo federal, com o Ministério das Cidades, então isso é um trabalho recorrente e que tem logrado grandes frutos para a construção civil brasileira”, ressaltou.
Ieda Vasconcelos, economista-chefe da CBIC, apresentou em sua fala os principais números da construção civil, tanto no Brasil quanto na região Centro-Oeste e seus estados, com destaque para Mato Grosso do Sul.
Durante sua fala, a economista destacou o cenário otimista que o setor passa neste momento, com uma expectativa de crescimento acima da economia em 2025.
“O que nós observamos? Sempre que o PIB do Brasil cresce, a construção civil cresce mais, ela impulsiona ainda mais a economia, e quando a economia nacional cai, a construção civil também sente de uma forma mais intensa, de modo que, no ano passado, o país registrou um crescimento de 3,4%, e a construção civil cresceu 4,3%, ou seja, nós crescemos mais do que a economia nacional em 2024, e essa também é a nossa expectativa para 2025, o setor voltar a crescer um pouco acima da economia nacional”, comentou.
Ela também destacou o crescimento do setor e os efeitos na geração de emprego em todo o Brasil.
“A construção no Brasil, em fevereiro desse ano, em relação ao fevereiro do ano passado, aumentou em quase 4% o seu número de trabalhadores, nós estamos voltando a construção, que hoje possui 2,937 milhões de trabalhadores, estamos retornando ao patamar de lá de 2014, quando nós chegamos aí nessa faixa de três milhões de trabalhadores, então mostra todo esse crescimento que nós tivemos no período pós-pandemia”, demonstrou.
“Em relação ao número de vagas de janeiro a fevereiro, primeiro bimestre desse ano, foram quase 80 mil vagas, um número que ele é um pouco menor do que registrado igual ao período do ano passado, mas os números obtidos em fevereiro, em particular, os números de vagas geradas em fevereiro, eles já demonstram que nós estamos voltando com um impulso de mão de obra”, completou.
Paulo Muniz, vice-presidente regional da CBIC no Centro-Oeste, também ressaltou os dados apresentados, com mais destaque para os números e ao crescimento do setor da construção civil em Mato Grosso do Sul e no Brasil.
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