Com o objetivo de descobrir talentos e transformá-los em atletas olímpicos, foi lançado nesta terça-feira (07), na capital federal, o Programa Atleta na Escola. A iniciativa promoverá, a partir de 9 de junho, uma série de competições esportivas em várias escolas de ensino básico do país. As disputas irão evoluir para etapas municipais, estaduais e, por fim, uma competição nacional.
“A base permanente, onde cada sociedade busca atletas para alto rendimento, é na escola. Acho que essa experiência permite uma aproximação maior entre ministérios do Esporte e da Educação, que eu creio que deva ser o destino do esporte educacional no Brasil”, disse o ministro do Esporte, Aldo Rebelo. As duas pastas vão contar ainda com a cooperação do Ministério da Defesa que, em um primeiro momento, deverá abrir as portas de unidades militares para as competições.
Este ano, o foco será nas competições de atletismo. Estudantes poderão disputar corrida de velocidade, corrida de resistência e salto. No ano seguinte, estão previstas as modalidades de judô, vôlei e esportes paraolímpicos. Até o momento, existem cerca de 2.533 municípios inscritos. O orçamento, no entanto, só será fixado após a definição de quantos municípios integrarão o projeto.
O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, destacou a importância de implantar uma cultura esportiva entre os jovens do país. “Com isso, estamos construindo a perspectiva de deixarmos um legado das Olimpíadas e da Copa, que é esse espírito olímpico na sala de aula, nas nossas escolas. Eu acho que talvez seja muito mais importante que todas as obras que a gente possa fazer até lá é ter uma política permanente, dar um salto na atividade esportiva nas escolas do Brasil, começando pelo atletismo”, ressaltou.
Ao final do ciclo de competições, que, em 2013, termina em novembro, serão selecionados jovens para treinamento visando ao alto rendimento. Ainda não há, no entanto, uma definição de como isso será feito, ainda que o Ministério da Defesa já tenha disponibilizado instalações para formação desses atletas. “O alto rendimento fica na fase final desse processo. Aí nós teremos que encontrar um modelo definitivo do destino desses meninos que se mostrem vocacionados para o alto rendimento, da estrutura disponível hoje na Confederação Brasileira de Atletismo e do aproveitamento das estruturas das universidades e das Forças Armadas, para que a gente tenha uma decisão final”, explicou Rebelo.
Via Agência Brasil
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