O camisa 7 foi a segunda maior contratação da história do futebol brasileiro – a maior foi a de Carlos Teves, também do Corinthians, mas com polpuda ajuda de investidores – mas, dentro de campo, recebeu críticas da torcida, mesmo sendo vice-artilheiro da equipe na temporada, com 17 gols.
No embalo da conquista do Mundial de Clubes, o alvinegro ainda foi além: ainda em dezembro de 2012, contratou o meia Renato Augusto, do Bayern Leverkusen, por cerca de R$ 11 milhões; em janeiro, depois de Pato, trouxe o zagueiro Gil, do Valenciennes, por cerca de R$ 9,5 milhões.
Tomando como base a movimentação corintiana neste começo de 2014, a prosperidade do ano passado não deve se repetir. O único reforço que deve estar presente na representação da equipe na próxima semana é o lateral esquerdo Uendel, ex-Ponte Preta. Nos bastidores, a diretoria corre atrás de reforços, mas encontra dificuldades.
Nas últimas semanas, o Corinthians demonstrou interesse em vários atletas, como o volante Elias, com boa passagem no Parque São Jorge; Marcelo, revelação do Brasileirão pelo Atlético-PR, e Jucilei, que atualmente defende o Anzhi, da Rússia. Em todas as ocasiões, os valores envolvidos nas negociações assustaram a cúpula do clube.
Nem mesmo a venda de Paulinho para o Tottenham, que rendeu aos cofres corintianos cerca de R$ 26 milhões, serviu para permitir altos investimentos em contratações para 2014. A saída do volante deixou um vácuo no meio de campo da equipe.
A diminuição nos recursos disponíveis pode ser explicada por alguns fatores. O mau desempenho na temporada e a ausência na Libertadores em 2014 contribui bastante. A demora na liberação dos recursos para o Itaquerão também colocou sobre o clube um peso extra, na forma de juros dos empréstimos tomados para manter as obras em andamento. O acidente no estádio também fará com que o empreendimento leve mais alguns meses para começar a dar o retorno esperado.
Com a aposentaria do lateral direito Alessandro, a dificuldade em encontrar o substituto ideal para Paulinho e o mau desempenho do ataque em 2013 – foram 82 gols, contra 107 no ano anterior – o novo treinador Mano Menezes terá o desafio de encontrar no mercado opções que se ajustem à nova realidade do clube. Seu trabalho começa na próxima segunda-feira, quando o elenco se reapresenta no CT Joaquim Grava.Reportar Erro
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