A empresa Agroceres PIC inaugurou nessa terça-feira (26), sua nova UGD (Unidade de Disseminação de Genes), avançado núcleo de distribuição de sêmen suíno com genes superiores localizado na MS-040, zona rural de Campo Grande.
O empreendimento completa o encadeamento da suinocultura e coloca Mato Grosso do Sul no mesmo patamar de tecnologia e eficiência dos maiores produtores mundiais, representando um avanço para o setor e para a indústria de proteína animal do Estado, na avaliação do secretário da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), Jaime Verruck.

"Mato Grosso do Sul tem três grandes vertentes de crescimento: proteína animal, bioenergia e florestas. Esse é o grande motor de crescimento. E dentro da proteína animal, vocês conseguem se destacar na suinocultura. Nós chegaremos a 150 mil matrizes nos próximos anos. Tivemos recentemente a ampliação das de indústrias, inauguração de novas unidades, mais de R$ 1,2 bilhão investidos no setor com R$ 700 milhões só na base de produção", pontuou Verruck na inauguração.
A Agroceres PIC investiu R$ 50 milhões na UDG Campo Grande, a oitava unidade da empresa no País e a 11ª na América do Sul. A inovação está também no tipo de alojamento em formato de baias que comportam até 800 reprodutores, em ambiente totalmente climatizado, controle de qualidade do ar e rigorosos processos de descontaminação e higienização para garantir a pureza do material genético coletado.
A tecnologia está presente também no laboratório com equipamentos de última geração e alta precisão em que o material genético é analisado e embalado para ser distribuído aos clientes em recipientes lacrados com temperatura controlada para manter a qualidade. Desde a coleta até a entrega do material ao cliente, todo o processo não demora mais que 48 horas.
A decisão de instalar uma UGD em Mato Grosso do Sul se deve ao momento de prosperidade que o Estado vivencia derivado do apoio e investimentos do Governo do Estado, afirmou o presidente do Grupo Agroceres, Roberto Ribeiral.

A produção da UGD de Campo Grande deve impactar de forma significativa a suinocultura no Estado, acredita o presidente da Agroceres. Dali sairá o material genético para inseminar matrizes que produzirão mil toneladas de carne suína ao dia. Isso coloca a Capital no mapa da suinocultura mundial, observou Verruck.
A UGD de Campo Grande deve começar a operar no primeiro trimestre de 2025. O processo de coleta e tratamento dos dejetos também segue um padrão tecnológico de alta eficiência e sustentabilidade. Todos os resíduos gerados no processo produtivo são transformados em adubo orgânico por meio de compostagem industrial e será utilizado para fertilizar as lavouras de eucalipto e citricultura do entorno da unidade.
Com a UGD de Campo Grande, a Agroceres passa a contar com oito unidades no Brasil e mais três na Argentina. Possui um plantel de 6,1 mil reprodutores de alto valor genético e capacidade para produzir até 8,5 milhões de doses de genes ao ano. Só a UGD de Campo Grande tem capacidade para produção de 1,2 milhão de doses inseminantes ao ano.
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