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Baleia azul: com medo, mãe decide não levar filho pequeno para a escola na Capital

A decisão veio após uma ameaça de envenenamento em escolas de Ponta Porã

19 abril 2017 - 17h27Gerciane Alves

Com medo do, algumas mães da Capital decidiram tomar uma decisão radical após a mensagem de uma suposta ameaça de envenenamento de crianças em escolas de Ponta Porã, município a 346 quilômetros de Campo Grande, viralizar nas redes sociais. Com filhos pequenos elas decidiram que não os levarão para a escola por alguns dias.

Na manhã desta quarta-feira (19) uma mensagem foi compartilhada nas redes sociais e nela continha informações a respeito de um suposto participante do jogo que teria sido desafiado a entregar balas envenenadas para crianças de escolas de Ponta Porã. O nome de duas delas são mencionadas no texto.
A “brincadeira” que pode levar ao suicídio tem deixado a população e autoridades em alerta e temendo o pior para seus filhos, algumas mães da Capital decidiram que não levarão os filhos para a escola durante alguns dias. É o caso da auxiliar de cartório Dayane  Paula, de 25 anos,  que possui três filhos, mas apenas um em idade escolar.

Dayane conta que quando começou a ouvir falar do jogo se preocupou, mas quando viu que sua família poderia ser vítima disso de forma indireta entrou em pânico. “Quando fiquei sabendo desse tal jogo, eu fiquei preocupada mais não tanto quando descobri que uma das regras era dar bala envenenada a crianças  e que o alvo maior eram crianças menores”, conta. 

O filho mais velho, de cinco anos, é o único dos três que possui que está em idade escolar e ir para escola é uma das atividades favoritas dele e isso alegra muito Dayane, mas a incerteza de que o filho estará segundo lá deixa o coração de mãe da auxiliar de cartório apertado.

 “Meu filho começou a ir a escola agora, está no pré, ele sempre sonhou em estudar e eu mais ainda fiquei feliz por chegar esse momento de ir para a escola "grande". Só que com as mortes que anda acontecendo, com alunos principalmente, vem causando medo nos pais. Eu entrei em pânico com essa história da bala porque meu filho não tem celular para ver as coisas, agora aceitar uma "balinha" de qualquer outro adolescente ele poderá aceitar”, destaca.

A auxiliar de cartório explica que ensina aos filhos que não deve aceitar nada de estranhos, mas sabe que se tratando de crianças algo tão atrativo como um bala é aceito com facilidade. “Por mais que nós como pais sempre os alertamos para não aceitar nada de ninguém, não ir com ninguém, não falar com estranhos, nós como pais devemos vigiar nossos filhos, seja ele pequeno ou grande”, diz. 

Por acreditar que perto dela o filho estará mais seguro, Dayane não pretende levará-lo para a escolinha por cerca de três semanas. “Infelizmente não vou mandar meu filho por alguns dias a escola por medo desse tipo de crime lá dentro, pelo menos até essa febre passar em nome de Jesus. Eu crio meu filho para ser uma pessoa melhor no futuro, para respeitar as pessoas, ser honesto, saber compartilhar, não para vir outra criança participante de um jogo "macabro" tirar a vida do meu filho, seja dentro de uma escola ou não”, conclui.

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