Quati atropelado na Capital (Reprodução)A capital do Mato Grosso do Sul é privilegiada e diferenciada das outras capitais brasileiras por possuir uma presença maior de fauna e flora do que de prédios. A capital morena possui um grande número de áreas de conservação, parques, nascentes e locais onde os animais silvestres circulam livremente e ver grupos de araras Canindé dando seus ares até pelo centro da cidade não é incomum para os moradores de Campo Grande. Mas nem tudo é maravilhas. O convívio entre a urbanização acelerada e estes animais muitas vezes pode causar acidentes.
Segundo informações da Polícia Militar Ambiental (PMA), o órgão encaminha em média 5 animais silvestres apreendidos dentro da área urbana para o Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (CRAS), que os reabilita e muitas vezes os devolvem à seu habitat natural.
O atropelamento acontece principalmente em áreas dos parques da cidade, mas o problema acontece na cidade inteira. "Campo Grande é uma cidade com muita fauna", diz o militar. O bairro Maria Aparecida Pedrossian, por exemplo, em um trecho que liga o bairro ao Residencial Damha é palco de constantes atropelamentos de animais silvestres que saem da mata e “passeiam” pela via.?
No início deste mês, foi aberto licitações que destinam cerca de 8,7 milhões de reais para a fiscalização e reabilitação dos animais silvestres no Estado. o Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (CRAS), que atua em condições precárias atualmente, receberá parte da verba. A construção de um Centro de Tratamento Clínico e Cirúrgico foi programada para o órgão.
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