O governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, e o governador do Paraná, Carlos Roberto Massa Ratinho Junior, assinaram um convênio nesta quarta-feira (19), para contratação do Estudo de Viabilidade Econômica e Ambiental (Evetea) para a construção do Corredor Oeste de Exportação - Nova Ferroeste.
Com projeção estimada de 1.370 quilômetros, o corredor fará a ligação ferroviária de Mato Grosso do Sul ao porto de Paranaguá, no Paraná. A intenção é a construção de uma nova ferrovia entre Maracaju e Cascavel (PR), revitalização do trecho ferroviário de Cascavel a Guarapuava (PR) e construções de uma nova ferrovia entre Guarapuava e Paranaguá (PR) e de um ramal entre Cascavel e Foz do Iguaçu (PR).
O governador paranaense explicou que a intenção é criar esse corredor com investimento privado. O Governo do Paraná já solicitou apoio do Governo Federal ao processo de desestatização da empresa estadual Estrada de Ferro Paraná Oeste (Ferroeste) com o objetivo de atender o setor produtivo dos dois estados, aumentar a eficiência do setor, incrementar as exportações, ampliar o número de empregos diretos e indiretos e melhorar a qualificação dos postos de trabalho.
“Hoje estamos protocolando um grupo de trabalho em conjunto, o time de Mato Grosso do Sul com o time nosso do Paraná, e já assinamos hoje a contratação da empresa que vai fazer o Evetea, que é o estudo de viabilidade técnica que dá o traçado mais adequado, ambientalmente mais correto e que é mais eficiente. Então, essa é a base para que a gente possa preparar a ferrovia Ferroeste e colocar na Bolsa de Valores”, afirmou Ratinho Junior.
Já Reinaldo Azambuja destacou que praticamente 95% da produção de Mato Grosso do Sul é transportada por rodovias, um modal que gera mais gasto com o transporte. “Chega ao porto, mas chega em um custo muito maior do que pelo transporte ferroviário. Quando a gente interliga Mato Grosso do Sul ao Paraná e ao porto de Paranaguá, 1.350 quilômetros de ferrovia, nós damos competitividade aos produtos. A gente se torna mais competitivo, tanto para exportar como nas importações também porque somos importadores, principalmente de fertilizantes e alguns insumos”, disse.
O sul-mato-grossense disse ainda que a nova rodovia irá fazer uma conexão com a Malha Oeste em Maracaju, abrindo um novo canal de escoamento de soja, etanol e outros produtos até o Porto de Paranaguá. “Você diminui o custo de produção, aumenta a competitividade do setor produtivo, amplia a possibilidade de um transporte e cria uma conexão. Por que Maracaju? Porque Maracaju é conexão com a Malha Oeste. Governo Federal vai relicitar a Malha Oeste. Vão fazer uma relicitação de Bauru a Corumbá, com ramal Campo Grande - Maracaju - Ponta Porã. Vamos ter um modal ferroviário interligando os nossos estados com a possibilidade das cargas do Paraná adentrarem a Mato Grosso do Sul e vice-versa. Isso é dinâmico”.
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Os governadores Reinaldo Azambuja (MS) e Ratinho Júnior (PR) (Assessoria)



