Nesta semana, os agentes da CCZ (Coordenadoria de Controle de Zoonoses) de Campo Grande estarão percorrendo os bairros Santo Amaro, Vila Sobrinho e Vila Nasser, realizando a vacinação de cães e gatos contra a Raiva. A ação faz parte da Campanha Anual de Vacinação Antirrábica iniciada em julho. A meta é imunizar 80% da população estimada em 287.768 cães e gatos, mantendo assim o controle da doença na Capital.
Para receber a vacina o cão ou gato deve ter no mínimo 3 meses e estar saudável. Não há outras contraindicações à vacina antirrábica, inclusive, ela é a única vacina obrigatória, conforme estabelecido em lei.
As doses são gratuitas e protegem os animais contra a raiva, que é fatal. Paralelamente também será realizado o novo censo para contabilizar o número de animais na Cidade. As equipes trabalharão realizando a contagem e vacina concomitantemente.
O trabalho teve início pelo Bairro Nova Lima e percorrerá as sete regiões urbanas e distritos do município, seguindo um cronograma pré-estabelecido. Até o momento, oito bairros já receberam a ação: Coronel Antonino, Nova Lima, José Abrão, Seminário, Mata do Segredo, Amambaí, Monte Castelo e Planalto. Desde 2005 o trabalho de vacinação é feito de casa em casa em Campo Grande.
“Estes animais são parte da fauna sinantrópica urbana e isso nos traz o alerta de que, embora esteja controlada nos pets, esta doença permanece circulante em outros mamíferos e não pode ser negligenciada pelos tutores”, explicou a coordenadora da CCZ, Cláudia Macedo.
Em Campo Grande, o último caso de Raiva Humana foi registrado em 1968. Já em cães e gatos, o último registro havia sido no ano de 1988, onde após 23 anos, ocorreu no ano de 2011 um caso isolado de Raiva Canina, cujo cão adquiriu a doença através do contato com um morcego contaminado com o vírus.
Apesar de não haver novos casos há mais de uma década, a vacina antirrábica é obrigatória em todo território nacional e Campo Grande é vigilante na cobertura vacinal de cães e gatos, haja visto ser uma área com morcegos diagnosticados positivos para a doença.
A coordenadora ressaltou que é imprescindível a colaboração de todos os tutores de cães e gatos, recebendo os agentes da CCZ que estarão executando suas atividades, desta forma, também cuidando da saúde da população humana.
Os servidores estarão uniformizados e portando crachá de identificação funcional. Caso o morador desconfie de alguma atitude suspeita ou queira tirar alguma dúvida sobre a ação o órgão disponibiliza o número 67 3313-5000.
Ponto fixo de vacinação no CCZ
Caso o tutor não esteja em casa no momento em que a equipe estiver no bairro, será deixado um comunicado para que o animal seja levado ao CCZ para a aplicação da vacina antirrábica. O órgão funciona de segunda a sexta-feira, das 07h às 21h, e aos sábados, domingos e feriados, das 06h às 22h.
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