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Dengue recua em Campo Grande mas nível médio de infestação ainda supera o índice recomendado

15 março 2012 - 10h03Denilson Secreta

O resultado do Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti, LIRA, realizado entre os dias 05 e 09 de março, identificou 190 focos do mosquito da dengue em 55 bairros de Campo grande, com nível médio de infestação de 1,3%, quando o recomendado pelo Ministério da Saúde é de 1%. Entretanto, o último boletim epidemiológico da Secretaria Municipal de Saúde mostrou queda de 74% nas notificações de pacientes com sintomas da dengue em Campo Grande em comparação com o primeiro trimestre de 2011.

De 1° de janeiro até ontem (14), foram 1.273 notificações, enquanto no mesmo período do ano passado, os registros chegaram a 4.977. Em 2010, quando a cidade enfrentou uma situação de epidemia nesta época do ano, 31.001 notificações foram acumuladas. Em relação aos casos confirmados por exames laboratoriais, foram 623 no primeiro trimestre do ano passado, e 45 neste ano.

Apesar dos números indicarem queda na transmissão, a confirmação de que dois pacientes contraíram o vírus tipo 4 da dengue alerta sobre o risco de surgirem novos casos provocados por este subtipo da doença, que ainda não tinha sido detectado em Mato Grosso do Sul.

Quem pegou dengue uma vez não está livre de voltar a sofrer com a doença. Cada subtipo – que vai de 1 a 4 – tem uma proteção específica. Ou seja, quem “pegou” o tipo 1, não é contaminado, novamente, pelo mesmo tipo, mas ainda pode “pegar” os outros três. Em 2007, com a circulação do tipo 3, Mato Grosso do Sul registrou mais de 60 mil casos da doença. Em Campo Grande, a epidemia chegou a 45 mil notificações.

Os bairros Los Angeles e Lageado lideram o ranking da infestação do mosquito transmissor da dengue, com 14 focos; seguido de perto pelo Taquarussu, Guanandy e Jacy, com 13. A Secretaria Municipal de Saúde explica que a identificação do foco em si não significa o surgimento imediato de novos casos da doença. Logo após a constatação do foco, há o reforço nas ações de erradicação e prevenção que pode produzir resultados permanentes, caso a comunidade faça a sua parte, mantendo seus quintais e terrenos limpos.

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