Nessa segunda-feira (3) o JD1 Notícias deu início a uma série de matérias sobre os principais desafios a serem enfrentados pelo prefeito Marquinhos Trad em Campo Grande. Na primeira matéria falamos sobre os buracos espalhados pela Capital e nesta terça-feira abordaremos o caos na saúde pública do município.
Campo Grande tem vivido um verdadeiro caos na saúde. Unidades de saúde superlotadas, falta de medicamentos, material hospitalar e profissionais capacitados são só algumas das muitas reclamações feitas por quem depende da rede pública, mas os problemas não param por aí.
Há pelo menos três meses quem procura as unidades de saúde não consegue realizar exames porque falta material de coleta no posto de reagente no Labcen (Laboratório Central do Município), que aliás pode até fechar as portas caso a prefeitura não resolva as irregularidades encontradas pelo MPE-MS (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul) durante vistoria no prédio.
Foi o que acabou acontecendo no centro cirúrgico do Hospital da Mulher das Moreninhas em dezembro. A interdição cautelar de 90 dias feita pela vigilância Sanitária foi necessária após uma série de denúncias a respeito das condições insalubres do local. A interdição do local refletiu diretamente na vida de que utilizava o local.
Em uma breve pesquisa o JD1 encontrou pacientes que já esperam há meses por exames e até agora nenhum contato. Uma delas, que preferiu não se identificar, espera desde junho de 2016 para realizar uma ultrassonografia do braço. Outra, que também pediu para ter o nome preservado, espera há cinco meses uma consulta médica para conseguir realizar uma cirurgia bariátrica.
Semelhante ao acompanhamento dos serviços de tapa-buraco, na noite dessa segunda (2), o prefeito visitou, por volta das 20 horas, a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) da Vila Almeida para também verificar de perto os serviços que estão sendo prestados. A situação precária da unidade, se deteriorando com o tempo, chamou a atenção do prefeito, que criticou o estado de abandono.
Marquinhos constatou também a falta de medicamento na farmácia, o que se tornou recorrente em toda a rede municipal de saúde. Antibióticos e medicamentos para o controle da pressão arterial, por exemplo, estão em falta. Mas segundo o prefeito é possível reverter esse quadro com planejamento.
“Nós pretendemos reverter essa situação o mais rápido possível. Vamos trabalhar e ter consciência que temos que planejar para não deixar faltar medicamento nas farmácias, por exemplo. Quando você tem organização para executar suas ideias, os resultados são satisfatório”, destaca.
O prefeito afirmou ainda que pretende investir na atenção básica para desafogar as UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) e criar as Clínicas da Famílias para dar condições das pessoas serem atendidas com maior comodidade.
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