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‘Estamos esperando pela justiça’, diz mãe de Wesner passado um ano da "brincadeira"

05 fevereiro 2018 - 18h36Da redação

Marisilva Moreira da Silva diz estar esperando que a justiça tome a decisão de prender os autores do crime que matou seu filho, Wesner Moreira da Silva, em um Lava Jato de Campo Grande. O caso aconteceu no dia 3 de fevereiro do ano passado e um anos após a "brincadeira", até o momento, nenhum dos suspeitos foram presos. 

“Estamos esperando a justiça, queremos que os criminosos vão a júri popular. É muito triste essa situação, estou agoniada, mas não vamos deixar isso quieto não. Queremos que eles paguem pelo que fizeram. Só vamos esperar o Carnaval passar para continuar indo atrás, pressionando, para que algo seja feito logo”, disse a mãe. 

Desde o falecimento de Wesner, nenhum dos agressores, o dono do lava-jato Thiago Demarco Sena, de 26 anos, e o funcionário Willian Henrique Larrea, de 30 anos, foram presos, o que gera um sentimento de revolta e insatisfação na família da vítima.

Entretanto, apesar da tristeza a mãe afirma que não vai desistir de lutar por justiça.  “Não vou desistir, queremos que eles paguem pelo que fizeram na cadeia”, frisou Marisilva. 

Valdeci Soares de Silva, pai da vítima, contou ao JD1 Notícias que além de aguardar pela justiça em relação ao filho Wesner, ainda sofre na espera que o ex- marido da filha Adriele de Fatima Soares da Silva,  Gilson Ferreira da Silva, 39 anos também seja preso.

“Nos estamos esperando a justiça para ver se prende os covardes que mataram meu filho”, disse o pai. “Não bastava este caso do Wesner, minha filha teve o corpo incendiado pelo marido enquanto dormia. Ela ficou 40 dias na CTI da Santa Casa, e até agora não me deram nem uma notícia sobre o paradeiro dele criminoso”, revelou. 

De acordo com o pai, ainda não se tem informações sobre o local onde estaria o suspeito de atear fogo no corpo de sua filha, Adriele de Fátima Soares Silva, de 27 anos, em dezembro de 2017. 

A tentativa do homicídio aconteceu no dia 11 de dezembro do ano passado. Adriele estava dormindo quando Gilson jogou combustível em seu corpo e em seguida ateou fogo. 

A vítima ficou em estado grave na Santa Casa de Campo Grande após ter 25% do corpo queimado, entretanto deixou o hospital no dia 23 de janeiro deste ano e passa bem.

Caso Wesner

Wesner Moreira da Silva que estava com apenas 17 anos, morreu após ter uma mangueira de ar introduzida no ânus. O caso aconteceu no dia 3 de fevereiro de 2017. A vítima perdeu parte do intestino, teve os pulmões comprimidos e as válvulas respiratórias trancadas. 

Ao chegar ao hospital o adolescente ficou na área vermelha, logo em seguida foi transferido para a área amarela e foi para a enfermaria. Ele chegou a ficar fora de risco de morte. Entretanto, por conta de uma complicação no esôfago, perda de liquido e de sangue, ele sofreu uma parada cardíaca e morreu.

Os médicos tentaram reanimá-lo por 45 minutos, contudo sem sucesso.


 

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