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Inaugurada na última sexta-feira, UPA Santa Mônica só funcionará daqui a 17 dias

Unidade ainda não está aberta para a população devido à falta de médicos e de enfermeiros para os atendimentos.

04 julho 2016 - 17h01Natália Moraes

Quem buscou a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Santa Mônica neste final de semana, encontrou o local de portas fechadas. Mesmo com a inauguração realizada pela Prefeitura na sexta (1º), o local só funcionará a partir do dia 21 de julho.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde Pública (Sesau), o posto foi inaugurando, mas ainda não está aberto para a população devido à falta de médicos e de enfermeiros para os atendimentos. A Sesau informou que em 21 de julho será feita a contratação, data em que o posto estará disponível. A Prefeitura contratará profissionais que prestaram concurso público no início deste ano.

Apesar dos portões fechados, o Executivo Municipal não informa em site institucional que o UPA não está disponível para atendimentos. Há apenas a divulgação da inauguração da unidade. Conforme informado pela Prefeitura, a UPA Santa Mônica atenderá aproximadamente 69.537 pessoas em sete bairros (Popular, Santo Antônio, Planalto, Taveirópolis, Nova Campo Grande, Caiobá e Núcleo Industrial). Até a abertura para a população, os moradores terão que se deslocar para outras regiões para serem atendidos.

Na semana passada a Prefeitura realizou uma série de inaugurações, dentre elas, a UPA Santa Mônica. De acordo com o calendário eleitoral, sexta-feira foi o prazo final para inauguração de obras com a presença de pré-candidatos para as eleições deste ano.

Para o vereador Eduardo Romero, “obra pública não é para ser palanque, é para atender as necessidades da população, espero que os serviços públicos sejam completos”.

UPA Santa Mônica

Em 2012, em razão das comemorações dos 113 anos de Campo Grande, o ex-prefeito Nelson Trad Filho assinou a ordem de início de serviço para construção da UPA Santa Mônica. Na época, a obra foi orçada em cerca de R$ 3 milhões. Segundo notícia publicada no site da prefeitura, a obra deveria ter iniciado em junho de 2012, com previsão de entrega para o final do primeiro semestre de 2013.  

Conforme consta no site do Executivo municipal, na gestão do ex-prefeito Gilmar Olarte, foi anunciado que a obra do UPA ficaria pronta em 2015. A reportagem buscou contato com o ex-secretário municipal de Saúde Pública, Jamal Salem, para justificar porque a obra ficou paralisada, mas, ele não atendeu a ligação.

De acordo com a assessoria do vereador Eduardo Romero, em março de 2015, o prédio da UPA estava abandonado e depredado. 

Após denúncias feitas no relatório final na Comissão Parlamentar de Investigação (CPI) da Saúde realizada pela Assembleia Legislativa, foi instaurado um inquérito no Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MP-MS) em 2015, para apurar possível ato de improbidade administrativa na construção da UPA Santa Mônica e do Jardim Leblon. De acordo com a assessoria do MP, o inquérito ainda está em andamento, e não pode ser conferido.

Ainda segundo notícia publicada no site da Prefeitura, em outubro de 2015, Alcides Bernal apresentou um balanço financeiro e anunciou a retomada de obras, dentre elas, a UPA Santa Mônica, que só foi finalizada em 2016.

Em nota, o Ministério da Saúde informou que já destinou a Campo Grande R$ 1,5 milhão para a obra da UPA Santa Mônica. Também foram enviados R$ 498,2 mil para aquisição de equipamentos e mobiliário. A pasta ainda transferirá mais R$ 500 mil, referente a terceira e última parcela, mas somente quando o prefeito inserir o atestado de conclusão de obras no Sistema de Monitoramento de Obras do Ministério da Saúde (SISMOB), e comprovar o início de funcionamento da unidade.

Localizada na Rua Lúcia Helena Coelho Maynome, a unidade foi planejada para absorver a demanda da UPA da Vila Almeida. Segundo informou a Prefeitura, o UPA Santa Mônica possui 1.333,74 metros quadrados e 17 leitos, sendo três leitos na sala de emergência, equipados com ventiladores (respiradores) mecânicos, monitores multiparamétricos, bombas de infusão, desfibrilador, eletrocardiógrafo e serviço de raio-X. Além disso, tem dois quartos privativos (isolamento) e 12 leitos divididos em masculino, feminino e infantil e disponibilizará equipe profissional que prestará atendimento clínico especializado. 

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