O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) afirmou na semana passada que os servidores estaduais que receberam o auxílio emergencial poderão ser exonerados, caso seja comprovada a fraude após o processo administrativo no qual serão submetidos.
Levantamento feito pela Controladoria-Geral da União (CGU) com a Controladoria-Geral do Estado (CGE) revelou que 1.126 servidores públicos ativos e inativos em Mato Grosso do Sul receberam o pagamento do auxílio emergencial de R$ 600 do Governo Federal. 259 desses servidores poderão responder o processo administrativo e judicial, por falsidade ideológica, já que fizeram o cadastro no Ministério da Cidadania declarando não ter vínculo empregatício, aposentadoria ou pensão.
“Primeiro quero ressaltar o trabalho da controladoria. Agora, temos que fazer a fiscalização e punição daquele que usou erroneamente esse auxílio. A controladoria juntamente com a secretaria onde esse servidor está lotado, abrirão o processo administrativo para a punição e devolução do dinheiro”, disse. O governador não descartou demissão: “Tudo é possível”.
A mesma medida será tomada em Campo Grande, se os servidores municipais receberam o dinheiro federal de maneira irregular. A Controladoria Geral do Município ainda está apurando se os servidores fraudaram auxílio emergencial.
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