O ministro do Trabalho, Luiz Marinho (PT), afirmou nesta terça-feira (7), durante reunião na Frente Parlamentar do Empreendedorismo (FPA), que não teme a possibilidade das plataformas de transporte deixem o país em caso de regulação trabalhista dos aplicativos.
"Uma pergunta muito agressiva, e se a Uber e se as plataformas não gostarem do processo de formalização? Eu sinto muito. Tem uma lei vigente no Brasil e todos nós somos sujeitos a ela", comentou.
Marinho afirmou que a questão envolvendo os trabalhadores é complexa, e que a regulamentação é fruto de um debate e construção com a participação da sociedade, visando a valorização dos trabalhadores. "Tem que ter controle para não ter excesso de jornada, porque isso facilita os acidentes", comentou.
Durante a reunião, o ministro afirmou ter ouvido empresários e trabalhadores individualmente e que vai juntar à mesma mesa as entidades que representam as plataformas para que os entendimentos sejam tratados.
"O ideal aqui é que as partes encontrem uma alternativa, encontrem o ponto comum e o governo seja simplesmente o intermediador dessa conversa. Em não havendo acordo, o governo evidentemente vai oferecer sua visão ao Parlamento”, comentou.
Além disso, o ministro afirmou que, caso as plataformas deixem o país, os Correios podem ocupar o espaço deixado pela saída.
"Eu disse que empresas de logística, como é o caso dos Correios, podem pensar em ter um aplicativo para oferecer como alternativa e talvez uma alternativa melhor do que a que está existindo pelas atuais plataformas, que têm a visão do lucro necessário, a exploração da mão de obra necessária, o que uma empresa do caráter dos Correios talvez não fosse necessidade, simplesmente cobrir os custos estaria de bom tamanho”, comentou.
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