Fãs, amigos e familiares de Nésio Alves Corrêa, o Gildinho, se despediram do músico neste domingo (12), no CTG Sentinela da Querência, em Erechim, no Norte do Rio Grande do Sul.
O fundador do grupo Os Monarcas, uma das principais referências da música tradicionalista gaúcha, faleceu no sábado (11), aos 82 anos, após lutar por duas décadas contra um câncer. O sepultamento ocorreu no cemitério municipal da cidade.
Gildinho, que completaria 83 anos em 18 de janeiro, manteve-se ativo nos palcos até novembro de 2024, mesmo enfrentando complicações de saúde. O músico foi internado no Hospital Mãe de Deus, em Porto Alegre, após apresentar sangramentos e dores ósseas, período em que foi diagnosticado também com um tumor na próstata.
Durante o velório, familiares e colegas recordaram a importância da música em sua vida. A neta, Valentina Corrêa, destacou como a arte esteve presente até os últimos momentos: "A música foi a grande paixão da vida dele. Mesmo no hospital, ele relembrava os momentos de sua trajetória musical. Isso mostrava o quanto a música representava sua essência."
Fundado em 1972, sob a liderança de Gildinho, o grupo Os Monarcas gravou 50 discos, sendo dez premiados com discos de ouro. A banda foi reconhecida com importantes distinções, como o extinto Prêmio Sharp, quatro troféus Açorianos, o Troféu Guri e a Medalha do Mérito Farroupilha.
O baterista Vanclei da Rocha relembrou a generosidade do líder, que sempre incentivou novos talentos. "Aprendi com o Gildinho a dar oportunidades. Ele ajudava muitos jovens músicos. Sempre foi humilde e amigo de todos."
O vocalista Ivan Vargas, que integra Os Monarcas há cinco anos, garantiu que o grupo continuará preservando o legado do fundador: "A história dele segue viva. Vamos manter o compromisso de levar adiante tudo o que ele construiu."
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