As novas medidas de restrições decretadas pelo governador Reinaldo Azambuja na tarde desta quarta-feira (31), são consideradas como vitória para uma parte do setor comercial, mas ainda não é o suficiente, segundo pontuou o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Campo Grande (CDL-CG), Adelaido Vila.
“Desde o início da pandemia, nós, varejistas, temos tomado as medidas de biossegurança necessárias, evitando a proliferação da Covid-19, e, ainda assim, fomos injustamente culpados pelo caos na saúde. Por isso, a CDL Campo Grande, em união com outros segmentos, foi às ruas, num movimento ordeiro e pacífico e, hoje, tivemos a primeira boa notícia em semanas”, disse.
Campo Grande, hoje, está classificada no grau alto do risco de contágio do novo coronavírus (Covid-19), identificado pela bandeira vermelha. Conforme a nova medida do Governo do Estado, o toque de recolher será das 21h às 5h. “Ainda há muito a avançar, o toque de recolher às 21h não atende os setores que cumprem os protocolos e dependem da noite para sobreviver, como bares e restaurantes”, disse o presidente da CDL.
Adelaido ainda lembrou-se da pauta do ICMS dos combustíveis. “Sobe amanhã, prejudicando motoristas de táxi, aplicativos e até mesmo os deliverys; ficamos vários dias sem poder trabalhar direito e os boletos com os impostos, como o IPVA que vence hoje, não param de chegar”, afirmou.
O presidente da CDL disse que continuará a busca pelo diálogo com Governo e Prefeitura, para mostrar a importância do setor para o município e o estado. “Se for preciso, voltaremos às ruas”, disse.
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O presidente da CDL, Adelaido Vila (Luan Saraiva)



