Após perder a filha Daylla Victoria Carneiro Pereira, de apenas 7 anos, para o câncer conhecido como leucemia linfoide aguda (LLA), o instrutor Tiago Valfrido Pereira da Silva, 32 anos, alega negligencia médica no atendimento a filha, no Hospital Regional de Mato Grosso do Sul (HRMS).
Ao JD1 Notícias, Thiago contou como foram as últimas horas de vida da pequena Daylla. “Minha filha foi internada no dia 6 de março. No dia 31 do mesmo mês, fizeram a troca da medicação por telefone, tiraram ela da morfina para dar clonazepam e metadona. No hospital, não tinha esse medicamento, então durante esse período de troca ela começou a sentir dores”, explica.
Com dor na barriga, a paciente foi medicada com dipirona e novamente com a morfina, receitada por outro médico. O pai relatou que a menina foi encaminha com a pressão arterial baixa para a área vermelha da instituição.
“Nessa nova área, ela foi atendida por um residente. Por volta das 2h da manhã, esse estagiário deu dipirona para Daylla novamente, disse ‘daqui a pouquinho passa a dor’ e saiu dizendo que voltava para ver a minha filha até as 5h da manhã. Coisa que não aconteceu”, conta.
Emocionado, Thiago falou ainda sobre os últimos instantes de vida de sua filha. “Depois das 5h da manhã ela parou e ficou com os olhos fixados em mim, já em óbito. Ela ficou todo esse tempo sem receber uma visita médica”, finaliza.
A pequena foi enterrada na sexta-feira (1°), mesmo dia do óbito. O pai de Daylla contou que procurou o hospital e tem uma visita marcada para a manhã de terça-feira (5), para tentar esclarecer o que aconteceu na noite em quem sua filha faleceu.
O JD1 Notícias procurou o HRMS para obter mais informações, porém, fomos informados que para preservar o sigilo médico/paciente, não existe repasse de informações para a imprensa. Leia na integra:
“O HRMS não repassa informações de pacientes à imprensa. Há que se preservar o sigilo médico/paciente.
Observação:
- Todos os casos nos campos, administrativo e assistencial são pautados nos ditames éticos e legais vigentes.
- O HRMS respeita o ato médico, sendo ele o médico, responsável em atribuir a melhor conduta para cada caso individualmente.
- Toda conduta médica é previamente discutido com as pacientes.
- Quaisquer informações adicionais, a família ou as pacientes devem procurar a ouvidoria do Hospital Regional para que possamos respondê-los de forma oficial.”
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Thiago falou sobre os últimos momentos de Daylla, que morreu no HR (Arquivo pessoal)



