Antes um dos cartões-postais de Campo Grande, o Parque Ecológico das Águas do Prosa, também conhecido como Praça das Águas, localizado na Avenida Afonso Pena, passou de local de visitação para excursões escolares e de caminhada para moradores e comerciantes para “point” de uso de drogas e sexo ao ar-livre.
Apesar da entrada mais conhecida ao parque, localizada na Afonso Pena, estar fechada ao público, os demais portões, localizados nas avenidas Ricardo Brandão e Arquiteto Rubens Gil de Camilo e na Rua Oceano Atlântico, continuam abertos durante todo o dia, além das “entradas” improvisadas.

Completamente pichado e vandalizado, o que antes era um ponto de natureza e mata originária em meio aos prédios da Capital, acabou virando um “lixão”, onde vários produtos usados são descartados por quem passa pelo local.
Até mesmo as placas sobre as obras e ações feitas no parque foram alvo de depredação, sendo arrancadas de seus pedestais pelos vândalos e usuários de droga que frequentam a região.
Além do vandalismo, a indecência também marca presença no parque, com cena não tão incomum no local, durante vários horários do dia, é encontrar homens, e ocasionalmente mulheres, fazendo sexo no meio da área de mata do parque ou nos estacionamentos traseiros.

Acompanhando as garrafas plásticas, marmitas e bitucas de cigarro, tanto comuns quanto de maconha, deixadas no local, o JD1 também encontrou pacotes de camisinhas e preservativos usados, caixas e cartelas de remédios para tratamento da disfunção erétil, panos úmidos e muito mais.

Durante apurações no local, a reportagem se deparou com dois homens mantendo relações sexuais em plena luz do dia, no meio do matagal. Ato obsceno em público é crime, com detenção de três a um ano, ou multa.
O JD1 também teve acesso a um grupo chamado “SEXO NA PRAÇA”, que tem como foto a famosa ponte do Parque das Águas - destruída devido à falta de manutenção, mas que foi “consertada” com partes das grades externas por quem procura sexo no local - e onde os membros compartilham material adulto e se organizam par as atividades sexuais na praça.
Testemunhas contaram que não é incomum guarnições da Guarda Civil Metropolitana realizarem vistorias no parque, com o objetivo de deter quem frequenta o local em busca de sexo em local público e os usuários de droga.
Outro fator que cria ambiente propenso a esse tipo de comportamento, tanto de vandalismo quanto sexual, está na falta de iluminação pública do parque, que já teve a fiação roubada. Durante a noite, o local fica totalmente escuro, iluminado apenas pela luz noturna ou proveniente de fora do parque.
O JD1 tentou entrar em contato com a prefeitura da Capital para conseguir um posicionamento sobre a situação do parque, mas não teve retorno até o momento.
Reportar ErroDeixe seu Comentário
Leia Também

Em posse na Corregedoria-Geral da PGE, Fabíola Marquetti destaca "busca por aprimoramento"

Dono de empresa tenta derrubar ação por fraude em licitação de uniforme escolar

TCE mantém punição a vereador que recebeu acima do teto em Selvíria

Prefeito de Corguinho é investigado por possível prática de nepotismo

Governo irá asfaltar rodovias em Três Lagoas e Ponta Porã

Contratações temporárias em Bodoquena são alvo de recomendação do MP

Horóscopo do dia - Veja a previsão para o seu signo 7/4/2025

Estande da prefeitura na Expogrande tem apresentação musical neste domingo

Maioria dos brasileiros é contra anistia para envolvidos no 8/1, diz pesquisa
