A inauguração da maior fábrica de celulose do mundo em linha única, localizada em Ribas do Rio Pardo - a 109 km de Campo Grande, foi um evento que marcou um novo capítulo na história econômica e industrial de Mato Grosso do Sul nesta quinta-feira (05).
O investimento de R$ 15 bilhões, realizado pela Suzano, representa um dos maiores projetos industriais da região e reflete o potencial de crescimento do Estado.
A unidade começou a operação experimental em julho de 2024 e, desde então, já está transformando a economia local e regional, além de contribuir significativamente para o desenvolvimento sustentável do Estado.
O evento contou com a presença de importantes autoridades, como o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice-presidente e ministro da Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (MDB), o governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB), além de executivos da Suzano, incluindo o CEO global da empresa, David Feffer.
Paulo Corrêa, 1º secretário da Assembleia Legislativa (ALEMS) e um dos grandes articuladores da chegada da Suzano ao Estado, destacou a relevância do empreendimento para o futuro econômico de Mato Grosso do Sul.
Ele afirmou que a fábrica simboliza um marco importante para o desenvolvimento da região e o fortalecimento da economia do Estado. "Esse investimento não só transforma Ribas do Rio Pardo, mas leva o Estado a um novo patamar de geração de emprego, renda e inovação sustentável", disse.
Além disso, Corrêa entregou o Título de Cidadão Sul-mato-grossense a David Feffer, em reconhecimento ao impacto positivo da Suzano na economia estadual.
O parlamentar enfatizou que a instalação da fábrica é resultado de um trabalho coletivo que envolveu desde o Governo do Estado até o setor privado. "Participar desse processo, desde a assinatura do protocolo de intenções em 2021 até a inauguração de hoje, é motivo de grande orgulho. São R$ 15 bilhões investidos e mais de 3.000 empregos diretos na operação. Isso demonstra a confiança dos investidores e o potencial do nosso Estado", destacou Paulo Corrêa.
O projeto da Suzano em Ribas do Rio Pardo começou a tomar forma em maio de 2021, quando o então presidente da Assembleia Legislativa, Paulo Corrêa, participou da assinatura do protocolo de intenções, ao lado do então governador Reinaldo Azambuja, do atual governador Eduardo Riedel, do secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), Jaime Verruck, e do presidente da Suzano no Brasil, Walter Schalka.
Paulo Corrêa destacou que a atuação da ALEMS foi fundamental para a implementação do projeto, ao criar um ambiente favorável para os investidores.
A Rota da Celulose e a Infraestrutura Regional
Outro ponto importante destacado por Paulo Corrêa foi a relevância da Rota da Celulose, um projeto que envolve a concessão de 870 km de rodovias estaduais e federais, incluindo a MS-040, MS-338 e MS-395, além de trechos da BR-262 e BR-267.
Corrêa ressaltou que a Rota da Celulose é essencial para garantir a competitividade do setor e a segurança no transporte da produção, além de contribuir para o desenvolvimento regional. "Esse projeto é fundamental para escoar a produção da Suzano e de outras empresas que estão se instalando na região. A Rota da Celulose não só impulsiona o desenvolvimento regional com uma logística mais moderna, mas também traz mais segurança para quem trafega, com duplicações, acostamentos e pontos de parada que fazem toda a diferença para motoristas e caminhoneiros", disse.
A Megafábrica em Ribas do Rio Pardo
Com 600 mil hectares de eucalipto plantados no Estado, a unidade da Suzano já possui uma capacidade de produção de 2,55 milhões de toneladas de celulose por ano.
Com a operação da nova unidade, a Suzano aumentará sua capacidade global de produção de 10,9 milhões para 13,5 milhões de toneladas anuais, um incremento de mais de 20%.
Paulo Corrêa destacou o impacto positivo da fábrica não apenas para a economia, mas também para o meio ambiente. "Essa fábrica é mais do que um marco industrial; ela é a prova de que desenvolvimento econômico, social e sustentável podem caminhar juntos. Continuaremos trabalhando para que iniciativas como esta tragam ainda mais prosperidade para nosso Estado", afirmou o deputado.
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