Uma pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), divulgada hoje (21) em São Paulo, mostra que oito em cada dez pessoas pretendem participar de confraternizações este ano (82,3%).
O estudo indicou também que os consumidores devem gastar em média R$ 167,90 com a ceia ou almoço de confraternização (valor que aumenta para R$ 196,15 entre os homens). Dos entrevistados (53,4% ou 1.632 consumidores) nas 27 capitais ainda não sabem quanto pretendem gastar.
Além da lista de presentes para familiares e amigos, os brasileiros devem tomar cuidado para não extrapolar com os gastos com as comemorações de Natal no fim de ano.
O levantamento mostra que sete em cada dez entrevistados (75,4%) tencionam dividir as despesas da festa. Outros 19,1% dizem que apenas uma pessoa deverá arcar com todas as despesas, sejam eles mesmos (7%) ou outro anfitrião (7,7%). Uma parte dos consumidores (19,8%) só participará caso não tenha custos, já que estão sem dinheiro no momento (12,7%) e porque não gostam de gastar com a festa de Natal (7,1%).
Festa entre amigos ou parentes
A pesquisa mostra, ainda, que 82,3% têm planos de comemorar entre amigos ou familiares, predominantemente em casa (35,3%), mas também nas casas de parentes (21,6%), na casa dos pais (18%) e na casa de amigos (7,4%).
Outros 63,9% disseram que vão comprar roupas, sapatos ou acessórios novos para celebrar o Natal, sendo o gasto médio de R$ 230,74 com estes itens - com valores maiores observados entre os homens (R$ 263,11).
Outra pesquisa do SPC Brasil identificou, entretanto, que 38,9% dos entrevistados consideram-se animados para o Natal, mas 24,7% não farão compras.
Para o educador financeiro do SPC Brasil, José Vignoli, a disposição da maioria dos consumidores para celebrar o Natal é muito comum entre os brasileiros, mas as pessoas devem ficar atentas aos gastos com as comemorações e também com as compras de roupas para as festas.
“Não adianta nada passar a festa com roupas novas e se endividar com longos parcelamentos. Antes de tudo, deve-se fazer um planejamento do quanto pode ser gasto sem afetar as finanças da casa. É possível celebrar a data sem muitas compras”, disse Vignoli.
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