Uma pesquisa que está na mesa do governador Reinaldo Azambuja desde janeiro, foi um forte motivador para que as medidas anunciadas e que alteram a jornada de trabalho do funcionalismo estadual saíssem do papel.
O levantamento detectou deficiências de atendimento ao cidadão e mediu as possíveis repercussões das mudanças. O fim das seis horas contínuas, hoje praticadas nas repartições publicas, e o retorno das oito horas de expediente por dia, tiveram o apoio 83% dos entrevistados.
Mais ainda, o levantamento pinçou gargalos de desempenho, no atendimento a população em diversas esferas. As delegacias de policia são vistas como ruins por mais de 70% da população. É o pior desempenho do estado, na visão da sociedade.
Existem outros fatores de grande peso também na nova aposta de Reinaldo para aumentar a eficiência estatal. As oito horas de jornada, também possibilitarão que algumas necessidades de pessoal executando tarefas para as quais existem demandas, venham a ser supridas, sem que Mato Grosso do Sul aumente o vermelho no limite prudencial de limite de gastos com folha de pagamento, que já estourou inclusive vozes da governadoria, asseguraram ao JD1 Notícias, que "não haverá recuo" na determinação de se acabar com o "meio expediente".