Menu
Menu
Busca segunda, 08 de dezembro de 2025
CCR Vias - Movida - Nov-Dez25
Geral

PF faz busca e apreensão em MS contra fakes do Facebook

19 agosto 2015 - 11h54Redação

A Polícia Federal realizou terça-feira (18) a operação “Face to Fake”, com o objetivo de identificar as pessoas ou grupos que estariam por trás de falsos perfis de redes sociais que faziam postagens ofensivas, principalmente em relação a candidatos a governador de Mato Grosso do Sul, durante as eleições de 2014.

A investigação teve início durante a campanha, quando o TRE/MS (Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul) recebeu diversas reclamações de candidatos, partidos e coligações sobre tais ofensas no Facebook, uma verdadeira "guerra cibernética". As vítimas preferenciais foram os principais candidatos ao governo do Estado: Reinaldo Azambuja (PSDB), Delcídio Amaral (PT) e Nelsinho Trad (PMDB).

Além da retirada do conteúdo, a Justiça Eleitoral encaminhou as denúncias para a PF (Polícia Federal). Após a constatação do uso frequente de alguns IPs, foram expedidos 18 mandados de busca e apreensão pelo juiz da 36ª Zona Eleitoral de Campo Grande. Cerca de 80 policiais participaram da operação. A PF apreendeu materiais eletrônicos, computadores, notebooks, celulares e tablets. Nesta fase da operação ninguém foi preso ou indiciado. Segundo a PF, há notícias de que eram pagos de 4 mil a 6 mil reais pelo serviço, entretanto, não foi possível divulgar os investigados. "Não podemos lançar nomes ainda porque em parte dos locais nós tínhamos o nome do assinante do serviço de internet, mas não o da pessoa que fez o serviço" disse o delegado da Polícia Federal, Dante Pegoraro Lemos.

De acordo com o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), são consideradas práticas criminosas, por exemplo, “a contratação direta ou indireta de grupo de pessoas com a finalidade específica de emitir mensagens ou comentários na internet para ofender a honra ou denegrir a imagem de candidato, partido ou coligação”.

Quem contratar colaboradores com essa finalidade poderá ser punido com detenção de dois a quatro anos e multa de R$ 15 mil a R$ 50 mil. Já as pessoas que forem contratadas também incorrerão em crime e poderão ser punidas com detenção de seis meses a um ano, com alternativa de prestação de serviços à comunidade pelo mesmo período, e multa de R$ 5 mil a R$ 30 mil.

Reportar Erro
Energisa Nov-Dez 25

Deixe seu Comentário

Leia Também

Secretária de Fazenda participou da prova de 10 km
Geral
Apareceu! Secretária de Fazenda é flagrada em corrida de Bonito durante atestado médico
Dia da Justiça: TJMS reafirma compromisso com serviços judiciários modernos e acessíveis
Justiça
Dia da Justiça: TJMS reafirma compromisso com serviços judiciários modernos e acessíveis
Atheyde Nery
Geral
Athayde Nery assume cargo na Casa Civil
Caso foi atendido pela Defensoria Pública -
Justiça
Quebra de sigilo médico é reconhecida e acusada de aborto escapa de júri popular em MS
Defensoria -
Justiça
STJ absolve condenado e expõe falha da Polícia em reconhecimento em MS
Alírio Francisco do Carmo -
Justiça
Policial penal de MS preso por ligação com o PCC diz que é pastor e quer liberdade
Horóscopo do dia - Veja a previsão para o seu signo 8/12/2025
Geral
Horóscopo do dia - Veja a previsão para o seu signo 8/12/2025
Outra novidade é que as famílias poderão acumular o Cuidar de Quem Cuida  com outros beneficios
Geral
Governo amplia vagas em programas sociais para cuidadores e estudantes em MS
O anúncio foi feito durante reunião na sede do Google, em São Paulo
Geral
MS fecha parceria com Google para usar IA na educação, saúde, segurança e agronegócio
Bilhetes da Mega-Sena
Geral
Mega-Sena sorteia prêmio acumulado de R$ 12 milhões neste sábado

Mais Lidas

Casas populares
Cidade
Pré-seleção para 30 apartamentos do Jardim Antártica acontece neste sábado
Inscreva-se
Educação
UFMS aplica prova de vestibular em 11 municípios neste domingo em MS
Damião foi morto a golpes de faca
Polícia
Adolescente matou o pai após ter pedido para andar de cavalo negado em Coxim
Diretor da ACICG afirma que situação tem impacto direto na segurança da população.
Cidade
GCM de Campo Grande enfrenta perdas salariais e condições precárias de trabalho