Por meio de um levantamento realizado pela PMA pode ser constatado que o tráfico de animais silvestres é a terceira atividade criminosa mais rentável no Estado, perdendo apenas para o tráfico de drogas e o tráfico de armas. Porém, em Mato Grosso do Sul, o problema se resume quase que especificamente ao trafico de papagaios.
Por esse motivo, o período de agosto a dezembro é preocupante com relação ao tráfico de animais silvestres no Estado, pois é o período reprodutivo dos papagaios que é o animal mais traficado.
No ano de 2017, foram apreendidos ao todo, 521 animais, sendo todos aves. Desses, 66,22% foram papagaios, com 345 animais apreendidos. Em 2016, foram apreendidos 469 animais, todos aves. Porém o número de papagaios foi apenas de 16, ou seja, 96,23% inferior ao ano passado. No ano de 2015, foram apreendidos 157 papagaios.
Esse número é variável, porque o modus operandi principal dos traficantes é de aliciamento dos sitiantes e funcionários de propriedades rurais e assentados, para que retirem os animais e os avisem para que os comprem. Muitas pessoas fazem isto, às vezes, sem saber que estão cometendo crime ambiental.
Sabendo da forma de agir dos traficantes, para prevenir, a PMA realiza trabalhos preventivos nas propriedades rurais, por meio de informação da legislação e Educação Ambiental. Barreiras também são executadas nas saídas para o estado de São Paulo, que é para onde os papagaios retirados têm saído.
A região principal do problema e que é monitorada é basicamente a que constitui os municípios de Jateí, Batayporã, Bataguassu, Ivinhema, Novo Horizonte do Sul, Anaurilândia, Santa Rita do Pardo, Nova Andradina e Brasilândia, além de Naviraí e Mundo Novo.
Nessa região, ninhos também são monitorados pelos Policiais, para evitar a retirada dos filhotes, visto que essa é a preocupação maior. A base do trabalho é evitar a retirada dos animais, evitando custos à fauna e ao Estado, tendo em vista os altos custos financeiros, até a reintrodução dos filhotes na natureza.
As Subunidades da PMA que cobrem estas áreas e monitoram também o movimento dos traficantes. Em princípio, para evitar que as aves sejam retiradas e, para reprimir prendendo os elementos, quando não é possível evitar a retirada dos bichos.

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Animais capturados em Bataguassu (Reprodução/ PMA)



