A Polícia Civil e o Ministério Público de São Paulo deflagraram a "Operação Echelon", no início da manhã dessa quinta-feira (14), contra as ramificações interestaduais da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). São cumpridos 59 mandados de busca e apreensão em 14 estados, além de 75 prisões preventivas de integrantes da facção.
Segundo as investigações, a cúpula do grupo mantém contato com bandidos em outros estados, atuando no tráfico de armas e drogas. Em São Paulo, a facção tem 10,9 mil integrantes, mas, no restante do país, o número de participantes cresceu seis vezes nos últimos quatro anos. Houve aumento de 3 mil membros para pouco mais de 20 mil em 2018.
Depois de São Paulo, os estados que concentram o maior número de integrantes do PCC são o Paraná (2.829), Ceará (2.582) e Minas Gerais (1.432). Este último sofreu uma série de atentados contra ônibus e ataques contra postos policiais na semana passada. A facção conta ainda com membros em outros cinco países: Bolívia, Colômbia, Guiana, Paraguai e Peru.
De acordo com as investigações, a expansão do PCC culminou na reação de gangues locais, que se aliaram ao Comando Vermelho, iniciando uma guerra que atinge principalmente os estados do Norte e do Nordeste do país.
As investigações tiveram início em junho de 2017 quando o líder máximo da facção, Marco Willians Herbas Camacho, o "Marcola", foi mantido isolado pela sexta vez no Regime Disciplinar Diferenciado (RDD), do presídio de Presidente Bernardes, motivo pelo qual "Marcola" não figura entre os procurados na operação.
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