O serralheiro Fernando Brites, que está “internado” há oito dias na UPA da Coronel Antonino com suspeita de H1N1 continua aguardando uma vaga em hospital para poder receber o tratamento adequado. A família conseguiu na Justiça que o Estado fornecesse um leito hospitalar para Fernando, porém, ainda não aconteceu, pois o Estado ainda não teria sido notificado e a assessoria de imprensa da prefeitura informou que foi feita a solicitação e não foi atendida.
“Realmente foi solicitada a transferência - após estabilização do paciente - para unidade hospitalar. A Central de Regulação da Prefeitura do Município de Campo Grande imediatamente solicitou aos hospitais que atendem esse tipo de moléstia a liberação de vaga, mesmo porque, conforme preconiza determinações do Ministério da Saúde, pacientes não podem ser "internados" em Unidades de PRONTO Atendimento. Por não obtermos resposta, optou-se por manter o paciente estabilizado e sob cuidados médicos diuturnos, ainda que não da forma preconizada pelo Ministério da Saúde”, informou a SESAU por meio de nota.
Já a Secretaria Estadual de Saúde aponta que a mobilização do paciente dentro das unidades de Campo Grande é pela regulação municipal. Como ele acionou a justiça e o Estado é o alvo, é preciso aguardar e ainda não chegou notificação e assim que for acionado, serão tomadas as medidas.
O jogo de empurra continua. “Pelo teor da decisão judicial, a Secretaria de Estado de Saúde, deve cumprir a determinação e, em não havendo vaga para internação nos hospitais conveniados, deve o erário arcar com as despesas de internação em hospital particular, leito não conveniado ao SUS. A Secretaria Municipal de Saúde lamenta a situação de falta de leitos em Campo Grande e vem desenvolvendo esforços junto à SES e ao MF para que novos leitos sejam disponibilizados. Lembra ainda que a falta de leitos SUS em hospitais públicos e/ou privados sobrecarrega nossas Unidades que têm leitos utilizado por quem deveria estar sendo tratado em hospitais”.
Enquanto isso, Fernando Brites segue sem o atendimento adequado e a família desesperada.
"Ele continua do mesmo jeito, usando fraldas e com dificuldades de respirar", conta o sobrinho Rafael.
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